|
Casa de praia da apresentadora fica num dos pedaços mais sossegados do Morro de São Paulo, na Ilha de Tinharé, Bahia
A seção Em casa com deste mês mostra a casa de Astrid Fontenelle, em Morro de São Paulo, mais precisamente na Ilha de Tinharé, Bahia. A ideia de construir um refúgio de férias na região surgiu de forma inesperada no fim de 2020, após a apresentadora do Saia Justa manter-se meses confinada em seu apartamento em São Paulo, junto com o filho Gabriel. Segundo Astrid, na fase crítica de isolamento social, a família ficou separada, pois seu marido Fausto Franco permaneceu em Salvador, onde trabalhava como secretário de turismo.
“Perto do fim do ano, sugeri ao Fausto que procurasse um lugar deserto para a gente passar o verão. Assim poderíamos nos reencontrar e continuar em distanciamento social”, afirma. “Ele pesquisou e descobriu a Quarta Praia, de Morro de São Paulo.”
Após a escolha do terreno e de um esboço do projeto realizado pelo arquiteto Adriano Mascarenhas, a apresentadora fez duas recomendações importantes ao profissional: desenhar uma casa onde a vida acontecesse mais fora do que dentro, além da existência de uma parede grande o suficiente para abrigar “a baiana”. Trata-se de um retrato emoldurado com 2 m de altura, feito por J.R. Duran nos anos 1980, comprado em 2019 da jornalista Mônica Figueiredo.
A construção demorou cerca de um ano, tempo considerado razoável pela distância. “Os materiais chegavam de caminhão em Valença, no continente. De lá, iam de barco para Morro de São Paulo e de trator até o terreno”, conta Astrid que, ao lado do designer de interiores, Newton Lima, ajudou na escolha de toda a decoração. Por enquanto, a proposta é usar a residência em feriados prolongados e férias de verão. Porém, o local encontra-se equipado para estadias mais extensas.
A matéria completa pode ser conferida na edição de novembro de Casa Vogue, já disponível nas bancas e versão digital.
Serviço
Revista Casa Vogue | Edição de Novembro
|
Do Mediterrâneo ao Atlântico Sul, edição de novembro mostra a atmosfera descontraída e todas as peculiaridades dos refúgios à beira-mar
O desejo pela casa de praia nasce de um impulso. Um anseio de estar próximo à água, de emoldurar o mar pela janela, de perceber-se parte da natureza. Dada à proximidade do verão, boa parte das histórias trazidas na edição de novembro de Casa Vogue, que já está nas bancas, tem o mar - do Mediterrâneo ao Atlântico Sul - como pano de fundo.
A começar pela seção Em casa com, que traz o refúgio da apresentadora do Saia Justa, Astrid Fontenelle, em Morro de São Paulo, Bahia. Na Ilha de Tinharé, aonde se chega somente de barco ou avião, a casa é repleta de materiais fáceis de manter e de visual neutro. Inspirador, aos poucos o lar ganha o colorido das obras de arte que Astrid distribui pelas paredes.
É também do mar que vem a inspiração de Elias Lanzarini, à frente do Estúdio Elaya Design, em Itajaí, SC. O marceneiro recolhe restos de embarcações condenadas e as transforma em mobília. A beleza das peças está justamente nas imperfeições. Após sua intervenção, o que seria material descartável, torna-se objeto de valor único e repleto de história.
Em Urbanismo, uma reportagem superespecial discute o alargamento das faixas de areia em praias do litoral brasileiro, como a Praia Central, em Balneário Camboriú, SC. Também chamado de engorda artificial, a intervenção é feita para minimizar a erosão costeira, evitando problemas como inundação de ruas devido à ressaca do mar, além da revitalização da orla e aumento da área natural. Uma solução interessante por se basear no funcionamento da própria natureza, mas cujos impactos ambiental e financeiro precisam ser exaustivamente estudados antes da implementação.
Já do outro lado do oceano, o hotel Acro Suites, na ilha de Creta, na Grécia, é a dica de Destino para harmonizar corpo e mente. Localizado 12 m acima do Mar Egeu, sua arquitetura rústica tira partido da luz do Sol em toda sua concepção, do amanhecer ao entardecer. À beira da piscina, que se confunde com o oceano, o hóspede certamente terá uma experiência difícil até de adjetivar...
Na seção Universo, Casa Vogue começa com a morada da empresária do ramo da gastronomia, Linda Maroli, em Ibiza, Espanha. No meio de uma área com vegetação nativa, ela poderia ser apenas mais uma construção feita com materiais típicos da região. Sua aura local, no entanto, vai além. Projetada pelos arquitetos Bernhard Rustige e Thor Fogelberg, do estúdio Ibiza Living, ela segue os ensinamentos da Vastu Shastra - doutrina indiana milenar que associa os edifícios à natureza, em busca da felicidade.
De frente para o Atlântico, no Guarujá, litoral sul de São Paulo, uma outra casa desafiou o tempo. Projetada por Ricardo Caruana nos anos de 1980 e renovada pelo arquiteto Felipe Carolo, ela debruça-se sobre uma encosta, protegida pela mata nativa. A intervenção mais abrangente feita pelo profissional ampliou a vista para o oceano sem descaracterizar a arquitetura original, realizada com robustas estruturas de madeira.
Capa da edição, a residência de férias do artista plástico mexicano Bosco Sodi e sua esposa, a designer de interiores Lucia Corredor, na Grécia, é feita com materiais retirados do próprio terreno onde foi implantada. Internamente, obras de arte dele preenchem paredes e estantes, enquanto os móveis garimpados por ela conferem um ar Mid-Century aos ambientes.
De volta aos trópicos, em meio à Mata Atlântica, o arquiteto Arthur Casas desenhou seu próprio refúgio, na praia de Iporanga, Guarujá, há cerca de 18 anos. Feita com estrutura mista de aço e concreto, desde então a construção mudou muito pouco, recebendo apenas intervenções pontuais de manutenção e atualizações na decoração. Motivo? O caráter duradouro do projeto, definido por linhas retas, volumes simétricos, além de grandes aberturas que favorecem a iluminação e a ventilação naturais.
Para fechar a edição em grande estilo, em Last Look Casa Vogue apresenta “Polifonia Campana”, exposição dos Irmãos Campana que acaba de chegar à Luciana Brito Galeria. Ao todo, são cerca de 50 obras inéditas dos designers, distribuídas pelos cômodos de uma antiga casa projetada por Rino Levi (1901-1965), com jardins de Roberto Burle Marx (1909-1994). A exposição marca o início de uma parceria inédita: pela primeira vez uma galeria de arte brasileira passa a ter em seu elenco um estúdio de design.
Casa Vogue de novembro já está nas bancas e disponível também em versão digital.
Serviço
Revista Casa Vogue | Edição de Novembro
Para o feng shui a cozinha é um dos lugares mais importantes do lar, especialista elenca dicas importantes.
A prática do Feng Shui na cozinha é uma maneira de valorizar e harmonizar esse cômodo especial, que tanta gente usa não só para cozinhar, mas também para conversar, comer e até mesmo se divertir, é uma área da casa cheia de energias e que merece uma atenção a mais.
Segundo Juliana Viveiros, espiritualista da iQuilíbrio, o objetivo do feng shui é harmonizar os espaços e, por essa razão, potencializa tudo aquilo que é positivo e minimiza os aspectos negativos. “É na cozinha onde acontece a grande celebração de sabores, de aromas e a transformação dos alimentos e da energia vital. Com o Feng Shui, é possível ativar todas as energias positivas, deixando o ambiente mais agradável e harmonioso, no entanto é importante atentar-se aos detalhes” aconselha.
Pensando nisso, Viveiros trouxe dicas de como implementar em sua cozinha algumas práticas do Feng Shui, veja.
Mantenha a cozinha organizada
Os armários significam ordem nas finanças, por isso, mantenha a cozinha sempre limpa e organizada. Além disso, os móveis e eletrodomésticos devem estar em uso e funcionando normalmente.
Tudo que não funciona ou não é utilizado representa energia parada, por isso doe ou jogue fora esses itens.
Valorize o elemento Fogo
O Fogo é o principal elemento da cozinha e está relacionado com a energia das finanças. É por meio da alimentação que conseguimos a energia física e nos sustentamos. Por isso, sempre que possível, reserve um tempo para cuidar desse espaço. O fogão é um item que também merece ser valorizado, pois os chineses acreditam que existe um deus na cozinha e seu lugar preferido é esse eletrodoméstico que representa prosperidade.
Invista em uma decoração alegre
A especialista explica que uma decoração alegre e bastante iluminada é um ponto fundamental para valorizar todas as energias existentes. Para inspirar os cozinheiros de plantão, invista em utensílios bonitos e alegres que levam boas vibrações.
Para ativar a energia da fartura, aproveite as delicadas flores, as deliciosas frutas e os bonitos potes com alimento na sua decoração.
Prefira as cores claras
Cores em tons neutros e a cor branca são as melhores opções para o ambiente e os móveis. A cozinha deve ficar clara, mas pode conter detalhes com cores intensas e coloridas também.
É importante evitar o preto, pois essa cor simboliza a Água e entra diretamente em conflito com o Fogo, principal elemento da cozinha. O vermelho pode ser usado, mas é preciso ter cautela e não exagerar.
“A harmonia agradável e alegre da cozinha é capaz de transformar o seu dia a dia em momentos muito melhores. Isso diminui as energias pesadas que prejudicam a saúde mental, física, emocional e espiritual”, conclui Viveiros.
Sobre a iQuilibrio: Os serviços da plataforma iQuilibrio já ajudaram mais de 100 mil pessoas a encontrarem o equilíbrio em todas as áreas de suas vidas, desde relacionamentos, vida profissional, dinheiro, saúde, até autoconhecimento, desenvolvimento pessoal, qualidade de vida, espiritualidade e bem-estar. No ar desde 2013, a plataforma conta com os melhores consultores especializados em tarot, búzios, runas, astrologia, terapia e couches, com atendimento humanizado através de chat, ligações entre outros. Além disso, oferecem análises personalizadas e matérias sobre amor, esoterismo, autoconhecimento e muito mais. Para conhecer, acesse: www.iquilibrio.com.br
Arquiteta Isabella Nalon mostra os principais pontos que podem resultar em erros na hora de decorar os projetos residências
|
Moda e arquitetura se entrelaçam na vida da empresária e do designer. Sua casa em São Paulo equilibra esses mundos por meio das linhas projetadas por Isay Weinfeld
Casa Vogue_edição outubro_foto_Fran Parente
A edição de outubro de Casa Vogue conecta o mundo da moda ao da arquitetura, e traz em destaque a casa da arquiteta e empresária Natalie Klein Duek, em São Paulo. A atmosfera intimista e discreta da casa contrasta com a velocidade dos acontecimentos na rotina de Natalie. Há 25 anos ela fundou uma das maiores marcas nacionais de moda, grafada com suas iniciais, e rompeu com o rótulo de simples herdeira de um dos maiores grupos varejistas do Brasil. A atual chief inspiration officer da NK Store lança hoje cinco coleções por ano e age ativamente na reinvenção do mercado em que atua, apostando em caminhos como o upcycling. Mas quando volta do trabalho, no fim do dia, tudo o que quer é ter paz com os filhos, Ava e Ezra, e o marido, Tufi Duek, na sala de jogos.
Tufi, outro grande nome do meio fashion, mantém forte relação com o arquiteto Isay Weinfeld, autor, nos anos 2000, da impactante concept store de sua Forum, em São Paulo. Graças à afinidade estética já estabelecida entre ambos, a possibilidade de desenhar a residência do casal recebeu a atenção do premiado profissional. O processo levou seis anos: três para definir o traçado e outros três de construção. Se muita coisa mudou nesse tempo, o que realmente importava para a família se manteve: uma moradia bem horizontal, com fachada discreta e urbana em suas linhas e tons. “Para mim, o que sempre vem primeiro é o morador, a razão do projeto. Materiais, formas, cores e mobiliário surgem a partir de quem o escolhe para projetar”, diz Isay.
No sentido inverso, quem está lá fora e volta a mirada para dentro tem uma surpresa daquelas. Na sala de jantar, os pendentes evocam drama, assim como o veludo das cadeiras pertencentes a outras épocas: o cenográfico ambiente onde Natalie e Tufi se casaram diante de nove pessoas. Nos espaços próximos, pedras de veios marcantes refletem o lado efusivo da empresária. “Gosto dos detalhes. Já o Tufi é mais minimalista. Aqui, firmamos nossos acordos”, pondera.
Cheia de sintonia é também a seleção de arte montada pelos dois, com estilos e artistas diferentes. Para os aficionados por moda, no entanto, o ponto alto do tour é o closet de Natalie, à luz natural de claraboias. Ao contrário do que se imaginaria de uma mulher mergulhada nesse mundo, ela evita o consumismo. “Não é só um armário, mas, sim, um acervo que conta muito da minha história. Meu grande lugar de inspiração. As roupas apontam momentos importantes, como o vestido que usava quando descobri que estava grávida ou a primeira peça produzida pela NK. São itens que me lembram o que vim fazer aqui”, sentencia.
Natalie Klein Duek_foto Fran Parente
Arquiteta formada, descobriu no último ano de faculdade que o dinamismo da moda se alinhava melhor à sua veia comerciante. “Achava os processos da arquitetura muito lentos e longos”, analisa, embora veja uma relação pulsante entre ambas. Não à toa, a última coleção da grife se chama... Architectura. “Os dois universos se complementam e se abastecem constantemente”, afirma.
Todos os detalhes da nova casa da arquiteta podem ser conferidos na íntegra na edição de outubro de Casa Vogue, nas bancas de todo o país.
Sobre a Casa Vogue
Casa Vogue é a revista de maior prestígio do Brasil em decoração, design, arquitetura e lifestyle. Referência máxima em comportamento e tendências, todos os meses encanta e inspira os amantes do bom viver.
|