Estúdio de tatuagem em São Paulo promove resgate da autoestima da mulher através da arte

março 18, 2022

Venice INK


Tatuadoras buscam realizar desenhos minuciosos e delicados em cima das marcas da vida: as cicatrizes

A autoestima é a imagem e a opinião que cada indivíduo faz de si mesmo, sendo construída a partir das experiências pessoais, das emoções, crenças e comportamentos. É um valor que você atribui a si próprio como forma de avaliação física e mental, além da questão da aceitação, que reflete em nosso equilíbrio emocional.

O processo da construção da autoestima não é fácil. Para muitas pessoas é doloroso enfrentar tantas amarras e torna excessiva a busca pela perfeição imposta pela sociedade e, atualmente, pelo o que é visto na internet. Mesmo que seja pertinente, a evolução da construção de amor próprio pode ser interferida facilmente.

As cicatrizes têm o poder de abalar a autoestima das pessoas. Mulheres são expostas a procedimentos cirúrgicos e em outras ocasiões carregam consigo marcas da vida, que não deveriam nem permanecer na memória. Eliminar ou reduzir ao máximo algumas delas pode ser de grande ajuda no processo de resgate da autoestima da mulher, mas qual seria a maneira ideal de se fazer isso?

Dentre os procedimentos, a tatuagem pode se tornar uma grande aliada. Amanda Arissa é tatuadora e encontrou uma das causas que mais lhe motiva a exercer um trabalho com excelência durante sua jornada profissional. Atuando no estúdio Venice INK, a artista viu-se ajudando uma infinidade de mulheres a resgatar o amor próprio através dos seus desenhos realizados em cima de cicatrizes.

Segundo Amanda, existem infinitas possibilidades para realizar o procedimento, que varia de acordo com a necessidade e solicitação de cada cliente. “Todo tipo de desenho é válido em cima de uma cicatriz, é tudo uma questão do que a cliente quer. Se ela quer camuflar, cobrir ou reconstruir”, ressalta.

Para realizar este processo alguns fatores devem ser considerados. Dependendo da marca na pele, o trabalho só pode ser feito em cima da região após um ano. “É necessário um estudo da área que será tatuada, principalmente na questão da cor escolhida para a realização da arte, já que em algumas situações podem gerar variações dependendo do tom da cicatriz”, explica Arissa.

A tatuadora do Venice afirma que é de extrema gratificação poder ajudar diretamente no resgate da autoestima dessas mulheres. “Em algumas situações o desenho é extenso e pode ser até mesmo doloroso. No entanto, a felicidade gerada pelo resultado final é emocionante. Me sinto realizada ao vê-las enfrentar todo esse processo”, conta Amanda.

Entre os corredores do Venice INK, é possível observar a satisfação de cada mulher que tem sua cicatriz coberta. Não só pela Amanda, mas também por outras profissionais que fazem parte da equipe de tatuadoras do estúdio. 

As cicatrizes não precisam ser eternas, elas carregam conosco histórias, batalhas e até traumas. Nada melhor do que buscar um novo recomeço, uma nova chance de se olhar com carinho, amor e felicidade.




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