Arquiteto Guto Requena apresenta à Casa Vogue a reforma do seu apartamento em São Paulo

julho 15, 2022

Casa Vogue

Depois de mais de uma década dedicado a projetos corporativos e comerciais, o arquiteto retoma a veia residencial com a reforma do próprio apartamento, oportunidade para pôr à prova os conceitos principais de sua pesquisa, focada no tripé tecnologia, biofilia e flexibilidade

Casa Vogue_edição julho_foto_ Filippo Bamberghi

 O arquiteto Guto Requena e seu marido, o economista Hugo Caetano, abrem sua residência em São Paulo para a edição de julho da Casa Vogue, que tem . O casal já vive há quase seis meses neste apartamento, mas parecem ter ainda muito o que descobrir sobre ele. “Estamos ansiosos para usar a configuração ‘club’, na qual a mesa do escritório gira em direção ao living, ponto ideal para um DJ se instalar, a iluminação assume ares de balada e a playlist também”, fala Guto, que contabiliza algumas casas noturnas no portfólio.

“E ainda não terminamos de programar todas as cenas, capazes de combinar luz, som e posição das cortinas e blecautes. Tudo isso leva um tempo mesmo”, diz ele, que desde o início da carreira, há mais de 20 anos, se debruça sobre o papel da tecnologia, da automação e da responsividade na arquitetura. A pesquisa sobre modos de morar conduzida no Núcleo de Estudos de Habitares Interativos (Nomads), da Universidade de São Paulo, culminou com a publicação de sua dissertação de mestrado no livro Habitar Híbrido – Subjetividades e Arquitetura do Lar na Era Digital (ed. Senac, 346 págs.). Se a pós-graduação consolidou as bases teóricas, esta reforma proporcionou a prova de fogo para colocá-las em prática. E todos passam bem – inclusive a mãe de Guto, que está aprendendo a lidar com os comandos de voz quando vem do interior de São Paulo.

“Hoje afirmo com segurança que sei desenhar uma casa automatizada. É preciso pesquisar equipamentos, entender de sistemas, de microcontroladores, discutir a fundo o projeto. O setor evoluiu muito, com mais opções de produtos, maior número de profissionais especializados, e a pandemia contribuiu para essa aceleração”, observa.

Esse, no entanto, é apenas um dos eixos que nortearam a intervenção. Pois, para o arquiteto, não existe isso de o avanço tecnológico solapar o aconchego que uma morada pressupõe. “Buscávamos um imóvel com varanda. Este não tem, mas foi inteiramente transformado em uma”, prossegue o autor, rodeado de seu exuberante jardim tropical, distribuído em vasos pela lateral envidraçada, cachepôs suspensos, guias ao longo do teto e horta na cozinha – tudo equipado com irrigação automática, obviamente.

 


Casa Vogue_edição julho_foto_ Filippo Bamberghi

 

O formato quadrado da planta do edifício, assinado pelo escritório Botti Rubin Arquitetos e um clássico da arquitetura paulistana dos anos 1960, colaborou para o redesenho pautado pela fluidez. Não significa que tenha sido uma empreitada tranquila. “Depois dessa curva de aprendizado, entendo mais os meus clientes e estou com muita vontade de retomar os trabalhos residenciais nesse nicho de inovação.” Que, segundo ele, também podem ser minimalistas. “Eu é que não consegui chegar lá. Nem oito cadeiras iguais para a sala de jantar fui capaz de escolher para a nossa casa, teve de ser cada uma de um jeito”, admite, abrindo o sorriso fácil de quem conquistou seu primeiro apartamento.

 

A matéria completa pode ser conferida na edição de julho de Casa Vogue, já disponível nas bancas de todo o país.

 

Sobre a Casa Vogue

Casa Vogue é a revista de maior prestígio do Brasil em decoração, design, arquitetura e lifestyle. Referência máxima em comportamento e tendências, todos os meses encanta e inspira os amantes do bom viver.

 



Casa Vogue_edição julho Casa Vogue_edição julho

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