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A jornalista e escritora relata sua mudança para Los Angeles com o marido, o músico Jonathan Singletary. A fim de compor o refúgio que eles tanto buscavam em uma casa dos anos 1970, a designer de interiores Tiffany Howell investiu em painéis de madeira, móveis vintage e texturas diversas
Casa Vogue_edição outubro_foto_Frank Frances
A edição de outubro de Casa Vogue traz em destaque a residência da jornalista e escritora Elaine Welteroth, em Los Angeles. Em reportagem escrita em primeira pessoa, ela conta como foi encarar mudança e reforma estressantes e dar à luz ao primeiro filho. “Por traquinagem do destino, meu marido, Jonathan, e eu embarcamos em tudo isso ao mesmo tempo nos últimos dois anos – e ainda no meio da pandemia”.
A aventura começou em 2020 quando ela e o marido abandonaram a ideia de um casamento formal e realizaram a cerimônia na porta do prédio em que viviam no Brooklyn, em Nova York – o ritual representou uma verdadeira despedida da rotina implacável da cidade onde iniciou a carreira como editora-chefe da Teen Vogue. “De maneira pragmática, abrir mão dos planos originais nos permitiu reinvestir o dinheiro na compra de nossa primeira casa, do outro lado do país, na Califórnia, onde crescemos e nos conhecemos na adolescência. Chegamos a Nova York com 20 e poucos anos, repletos de aspirações profissionais, e agora retornamos, recém-casados, aos 30, prontos para curtir uma nova fase”.
Como ambos trabalham com arte e comunicação (ele escreve músicas; ela, livros, artigos e reportagens), anotaram alguns dos desejos no papel: espaço, luz solar e serenidade. O sonho era morar em um refúgio chique em Hollywood Hills. No meio dessa busca, ao atravessar uma estrada de pista única – particularmente perigosa e sinuosa –, afirmou ao corretor de imóveis de Los Angeles: “De jeito nenhum vou fazer esse trajeto todos os dias”. Para a minha surpresa, quando entrei pela porta, eu simplesmente soube: aquele imóvel no alto da colina seria nosso”.
A residência, original dos anos 1970, também parecia exalar certa alma criativa. Mais tarde, souberam que havia pertencido ao diretor de cinema e ator Robert Townsend. Inicialmente, se instalaram com poucas coisas, em uma tentativa de manter apenas o que trouxesse alegria. Depois dos primeiros meses, no entanto, perceberam que a estratégia não era adequada. “Me descobri grávida e preferi contar com a ajuda de profissionais. Conheci Tiffany Howell, do escritório Night Palm, famosa por dar um glamour cinematográfico a seus projetos, em uma loja de mobiliário vintage, quando procurava por um novo sofá. A conexão foi instantânea – afinal, compartilhamos o mesmo gosto por móveis – e ela assumiu o projeto de interiores. O melhor de tudo: conseguiu, em seguida, uma versão daquele mesmo estofado, que vimos juntas, por um preço muito menor (economizar é, sim, a maior alegria!)”.
A obra começou, de fato, no último trimestre de gravidez, e então precisou desenrolar-se rapidamente. Ninguém acreditava que a equipe, liderada por Judd Burton, conseguiria entregar tudo a tempo. Três semanas após o nascimento do filho em um parto domiciliar (ainda no endereço alugado e temporário na cidade), o casal se estabeleceu no lar definitivo. “Foi uma jornada de grandes emoções, mas cada segundo valeu a pena”, conclui.
Todos os detalhes da nova casa da jurada do programa Project Runway podem ser conferidos na íntegra na edição de outubro de Casa Vogue, nas bancas de todo o país.
Sobre a Casa Vogue
Casa Vogue é a revista de maior prestígio do Brasil em decoração, design, arquitetura e lifestyle. Referência máxima em comportamento e tendências, todos os meses encanta e inspira os amantes do bom viver.
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À frente da marca carioca Handred, o estilista reformou seu apartamento de 95m² no Rio de Janeiro com o auxílio da arquiteta Carolina Wambier. Apaixonado pela estética modernista, ele decorou os interiores com coleção de móveis das décadas de 1950 e 60
Bastou um ano na Faculdade de Direito para André Namitala perceber que sua vocação era outra. Inquieto, desistiu da graduação e passou a flertar com a arte. Depois de uma breve experiência como assistente em ateliês de moda, o perfil empreendedor falou mais alto e sentiu-se confiante para montar o negócio próprio. “Com 19 anos, em 2012, abri a Handred e me matriculei no curso de moda na Universidade Candido Mendes. Intuitivamente, já conhecia o caminho da marca. As roupas que produzo são confortáveis, soltas, e vestem homens e mulheres em clima de férias. Sabe o balneário sofisticado? É esse o visual que busco tanto nas coleções quanto na decoração das lojas”, diz o estilista, em entrevista à Casa Vogue.
Essas flagships exalam uma atmosfera praiana, com peroba-do-campo na marcenaria, palha e couro nos estofados, linho nas cortinas. Tal conceito despojado também dita o tom do apartamento que o designer adquiriu a poucos metros de seu ateliê, entre a Lagoa Rodrigo de Freitas e a Praia de Copacabana. Apesar de não ter enfrentado dificuldades para encontrar o imóvel nem de fechar negócio, ele demorou para decorar os ambientes à sua maneira. “Não havia como alterar nada naquele momento porque, além de estar descapitalizado, começou a pandemia. O espaço era bom, mas muito compartimentado. O que me conquistou foi a vista para a copa das árvores, a proximidade com o trabalho e o janelão da cozinha. E, claro, a luz.”
Em abril deste ano, o empresário viabilizou a obra – iniciada pela remoção do revestimento. A arquiteta Carolina Wambier assumiu a missão de reconfigurar os 95m² do jeito que o cliente imaginava: uma planta simples, recheada de móveis modernistas. “Compro muito em leilões e antiquários: sofá, poltrona, quadros... Já tinha praticamente uma coleção. Minha inspiração para os interiores veio de um local que frequento muito, a Pousada do Boqueirão, em Salvador”, conta. Ele também nutre paixão por itens afetivos, como a série de livros autografados por Jorge Amado, presente de uma amiga. “Do antigo lar dos avós dela, resgatei uma cortina de madeira”, acrescenta.
Às vésperas de completar 30 anos, o estilista já escolheu seu presente de aniversário: uma poltrona da Gelli, original dos anos 1960. “Ela tem a estrutura toda de jacarandá. Uma raridade”, comenta, degustando um blend exclusivo de café com canela e cardamomo, em uma caneca de cerâmica de Francisco Brennand – produtos que também vende na Handred. “Sou esteta por natureza. Adoro construir nos mínimos detalhes os contextos que me cercam: minha casa, meu ateliê e minhas lojas. Todos esses lugares revelam quem sou e como gosto de viver”, conclui.
A matéria completa pode ser conferida na edição de outubro de Casa Vogue, já disponível nas bancas de todo o país.
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