Idealizada por Aysha Nascimento, Bruno Garcia e Flávio Rodrigues, montagem propõe um reencontro do público, sob a perspectiva bantu cíclico-espiralar, com imagens de uma das soberanas mais estudadas no mundo
Ao resgatar a relação entre a rainha Nzinga e seu irmão Ngola Mbandi, do Ndongo (parte do atual território de Angola), o espetáculo teatral Nzinga propõe um mergulho nos repertórios culturais das matrizes bantu. O trabalho, idealizado por Aysha Nascimento, Bruno Garcia e Flávio Rodrigues, estreia no dia 13 de julho no Sesc Pompeia – Sala Experimental, onde segue em cartaz até 5 de agosto, com apresentações de terça a sexta, às 20h30. Em cena estão Aysha Nascimento e Flávio Rodrigues.
Com dramaturgia de Dione Carlos, a trama parte de um recorte temporal de sete anos, entre 1617 e 1624, desde o momento em que Ngola Mbandi assume o trono após a morte do pai até a coroação de Nzinga como soberana do Ndongo, após o falecimento de seu irmão. A ideia da montagem é debater fragmentos desta narrativa a partir de uma visão afrodiaspórica, negando o pensamento eurocentrado que supõe que a história das populações negro-africanas se inicia com o processo de escravização mercantilista e se encerra com a colonização.
Também conhecida como Njinga a Mbandi, Jinga, Ginga, Ana Nzinga, Ngola Nzinga, Nzinga de Matamba, Mbande Ana Nzinga e Dona Ana de Sousa, a rainha angolana configura-se enquanto ente-personagem mítica e sócio-histórica que reitera as resistências dos povos africanos e permite aos afrodescendentes acessar e recontar suas próprias histórias, repletas de possibilidades imprevisíveis.
“Essa história viabilizou um mergulho nos repertórios culturais das matrizes bantu, modelos civilizacionais baseados na ética comunitária e no vitalismo, em uma concepção de existência integrada. O espetáculo traz premissas que podem, creio eu, fortalecer nossos lugares de potência, sobretudo diante do momento atual de tantas mazelas. O espetáculo é uma proposta, e não uma resposta, sobre ser, estar e sentir no mundo”, revela Aysha Nascimento, co-idealizadora do trabalho.
Ela ainda conta que teve um maior contato com a história da rainha Nzinga em 2017, quando ela e Flávio Rodrigue apresentaram junto com o Coletivo Negro o espetáculo Revolver no FESTECA – Festival Internacional de Teatro do Cazenga, província de Luanda, Angola.
“Infelizmente, pouco se sabe sobre os irmãos e irmãs de Mwene Nzinga, então nós nos apoiamos em fontes bibliográficas combinadas a fontes orais de uma produção panafricanista muito específica. O nosso objetivo era escapar da construção antagônica entre os irmãos sustentada pelas fontes eurocêntricas”, explica a atriz.
A partir da perspectiva bantu, o espetáculo propõe ao público uma reflexão sobre a ética comunitária, as relações de gênero, a irmandade, as concepções de espaço-tempo, as noções de família, as lógicas de poder e as táticas anticoloniais.
“À medida que fomos estudando as filosofias das matrizes ‘congo-angolanas’, pudemos refletir sobre temas importantes, como família alargada e relações de poder ou gestão do poder sob outro ponto de vista, bem distinto da concepção ocidental. Esperamos que, por meio de outras experiências, a gente possa conceber o mundo e apreender a realidade de outras formas. Por isso, lançamos luz a tais repertórios e referenciais reatualizados a partir da nossa experiência afrodiaspórica”, relata Flávio Rodrigues, co-idealizador do trabalho e ator que divide a cena com Aysha Nascimento.
Ainda sobre esse rico processo, o historiador Bruno Garcia, co-idealizador e orientador de pesquisa teórica do trabalho, acrescenta: “Iniciamos nossos estudos lendo autoras e autores da região de África Central (sobretudo, da República Democrática do Congo|RDC e de Angola), na tentativa de compreender as concepções de tempo, espaço e pessoa pelo prisma dos Bakongo, dos Mbundu e dos Tchokwe. Dentre nossos referenciais, podemos citar a produção do congolês Bunseki Fu-Kiau e do angolano Patrício Batsîkama. Contamos também com a parceria da sua majestade, a rainha Diambi Kabatusuila (RDC), do pesquisador soteropolitano Niyi Tokunbo Mon’a-Nzambi, do historiador angolano Filipe A. Vidal, da cientista política e estilista angolana Cristina Lucas Magalhães, do historiador panafricanista angolano Luís Miguel Antônio Dias e do historiador e artista mineiro Salloma Salomão. Essas parcerias nos permitiram aprofundar nossas conexões África-Brasil pelo Atlântico Negro”.
Sobre a encenação
O texto não é exclusivamente uma biografia da personagem-título, mas a apresentação de determinadas imagens históricas. “Gostaríamos de apresentar situações icônicas - exemplares, modelares - que ecoam aspectos das vidas negras (talvez, falando mais amplamente, de pessoas racializadas)”, reflete Eduardo Okamoto, orientador artístico do projeto.
Por isso, mais que uma narrativa no tempo (acontecimentos concatenados, conflitos, clímax e desfecho) a equipe procurou valorizar a dramaturgia em seus aspectos imagéticos: paisagens, ambientes, cenários, lugares onde se está e partir de onde se vê, se ouve e se fala, ou seja, atitudes. A cena abre-se, portanto, não só como um modo de representar/dramatizar fatos históricos, mas como modos de pensar imagens que ciclicamente se repetem.
Durante a criação de cenas, referências diversas orientaram o processo, como a obra teórica do queniano Ngũgĩ wa Thiong'o. Para ele, um dos problemas fundamentais da poesia teatral como sistema sígnico é a criação de uma concepção de espaço-tempo diversa daquela que regula a vida dos Estados Nacionais (dos sistemas econômicos, portanto). Aqui, é tarefa da arte não aderir a simbiose que existe entre produção e processos de subalternização (de povos, grupos sociais ou raciais).
Apostando na narrativa como procedimento, o espetáculo centra-se na palavra a no jogo de atuantes. A corpo-oralidade como modo de descrever situações, relacioná-las, tomá-las como mote para meditação e aprendizado.
Assim, as matrizes culturais africanas podem constituir um sopro renovador da cena contemporânea e, especialmente, da cena que aborda tematicamente as identidades (que tratam de gênero, raça etc.). Nzinga pode nos ajudar a pensar modos de negociar a própria existência sem nos limitarmos às imagens produzidas por nossos algozes. Deve-se ter em conta aquilo que o outro produz como imagem de nós, já que a recusa a estas efabulações pode não bastar – no limite, estaremos apenas enquadrando o nosso próprio existir num imaginário que não é o nosso. Negociar, assim, pode ser um destino e um paradoxo: pensar a partir do outro, pensar o outro e, também, pensar outra coisa.
Sinopse
O espetáculo narra as relações entre Mwene Nzinga e seu irmão Ngola Mbandi, realezas da região centro-africana no século XVII. A dramaturgia concentra-se em um recorte temporal de sete anos (1617 - 1624), momento em que Mbandi sucede ao trono após a morte do pai, Ngola Mbandi Kiluanji, até o episódio em que Nzinga torna-se rainha do Ndongo. A trama convida o público a refletir sobre ética comunitária, relações de irmandade, concepções de espaço-tempo, lógicas de poder e táticas anticoloniais. Trata-se de um reencontro, sob a perspectiva bantu cíclico-espiralar, com a biografia de uma das soberanas mais estudadas no mundo.
FICHA TÉCNICA
Idealização, concepção e direção geral: Aysha Nascimento, Bruno Garcia e Flávio Rodrigues. Atuação: Aysha Nascimento e Flávio Rodrigues. Orientação artística: Eduardo Okamoto. Orientação artístico-pedagógica (fase inicial): Maria Thaís Direção musical: Salloma Salomão. Trilha sonora original: Salloma Salomão e Gui Braz (Aruanda Mundi). Vozes gravadas: Salloma Salomão e Juçara Marçal. Musicistas: Aysha Nascimento, Flávio Rodrigues, Gui Braz, Salloma Salomão, Jéssica Areias, Manoel Trindade e Érica Navarro. Dramaturgia: Dione Carlos. Preparação corporal: Val Ribeiro. Preparação corporal (fase inicial): Kanzelumuka. Orientação de pesquisa teórica: Bruno Garcia. Desenho de luz: Wagner Pinto. Cenografia: Julio Dojcsar. Figurino: Silvana Marcondes. Costureira: Judite de Lima. Joias: Débora Marçal (Preta Rainha). Técnico de luz: Gabriel Greghi. Operadora de luz: Beatriz Nauali. Técnico e operador de som: Jo Coutinho. Assistente de palco: Robson Toma. Registro audiovisual processual: Edson Santos. Produção administrativa: Janaína Grasso (MALIK - Esporte e Cultura LTDA). Produção executiva: Izah Neiva. Fotografia: Sérgio Fernandes. Assessoria de imprensa: Adriana Balsanelli. Ilustração: Yirenkyi Asante. Realização: Diásporas Produções; Produtora Malik; ProAC - Edital ProAC Expresso Nº 01/2020 – Programa De Ação Cultural – “Produção e temporada de espetáculos inéditos de Teatro no Estado de São Paulo”; e Sesc Pompeia.
Serviço:
NZINGA – Estreia dia 13 de julho de 2022 no SESC POMPEIA – Sala Experimental
Temporada: De 13 de julho a 5 de agosto de 2022 – De 13 a 15/7, quarta a sexta às 20h30;de19/07 a 05/08, terça a sexta às 20h30.
SESC POMPEIA
Endereço: R. Clélia, 93, Água Branca, São Paulo, SP
Duração: 60 minutos. Classificação: 14 anos. Capacidade: 40 lugares. Ingressos: R$30 (inteira); R$15 (meia-entrada – estudantes, idosos, PCD e seus acompanhantes); R$9 (credencial plena).
Vendas pelo site sescsp.org.br a partir do dia 05 de julho.
Evento será em Fortaleza (CE), de 16 a 25 de setembro; para participar é preciso ter carteira de artesão da Sutaco e da Sicab
Artesãos paulistas terão a oportunidade de participar da 4ª edição da Feira Nacional de Artesanato e Cultura (Fenacce), uma das principais do segmento no país, que este ano acontecerá em Fortaleza (CE), entre os dias 16 e 25 de setembro. A chamada pública foi aberta nesta sexta-feira (10) para o credenciamento dos interessados. Para participar, é preciso ser cadastrado na Sutaco (Subsecretaria de Trabalho Artesanal nas Comunidades), da Secretaria de Desenvolvimento Econômico.
Segundo Adriana Tedesco, subsecretária da Sutaco, a participação em grandes feiras nacionais pode alavancar os negócios dos artesãos de São Paulo.“Essa será a primeira vez que a Sutaco participa do evento que será realizado em um dos maiores mercados de artesanato no Brasil, o Ceará. Participar de feiras nacionais, além de promover um importante intercâmbio entre artesãos de diferentes localidades, possibilita aumento de visibilidade no mercado e de volume de encomendas e viabiliza novas parcerias, já que eventos como esse recebem a visita de muitos curadores e desenvolvedores de produtos.”
A artesã Alice de Oliveira, 53, tornou-se profissional do artesanato, credenciada pela Sutaco, há cerca de 20 anos. Depois que começou a participar de feiras nacionais, o seu negócio decolou. “Participo de várias feiras, onde exponho minhas peças feitas com a técnica trançados e dobraduras. É muito importante esse envolvimento porque são oportunidades para conseguir novos contatos e garimpar clientes de vários estados. Hoje minhas encomendas praticamente dobraram”, garantiu.
A Sutaco ficará responsável pelo transporte das peças que serão expostas e comercializadas durante a feira. O transporte, hospedagem, alimentação e outros custos dos artesãos ficarão por conta do próprio participante.
As inscrições podem ser feitas até o dia 10 de julho. Serão selecionados artesãos que estejam cadastrados no Sistema de Informações Cadastrais do Artesanato Brasileiro (Sicab) e Sutaco, com as carteiras dentro do prazo de validade, para expor e comercializar seus trabalhos durante a feira. Os interessados devem preencher um formulário e se inscrever pelo https://shre.ink/VRJ.
Sobre a Sutaco
A Subsecretaria do Trabalho Artesanal nas Comunidades (Sutaco) é vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico. Ela tem como missão viabilizar, preservar, incrementar e promover o artesanato paulista, contribuindo para o desenvolvimento local de modo economicamente viável, socialmente justo e ambientalmente responsável.
O trabalho realizado pela SUTACO, além de resgatar as formas tradicionais de expressão cultural do povo brasileiro, permite que o artesanato seja utilizado para criar oportunidades de geração de renda e emprego.
Serviço:
4ª Feira Nacional de Artesanato e Cultura (Fenacce)
De 16 a 25 de setembro
Centro de Eventos do Ceará (Pavilhão Oeste), Fortaleza (CE)
A Secretaria de Desenvolvimento Econômico exerce papel fundamental para atrair investimentos ao Estado, fomentar o empreendedorismo com foco na geração de emprego e renda e incentivar a inovação tecnológica. Além disso, oferece qualificação profissional para atender as demandas atuais e futuras do mercado de trabalho. Entre os principais programas da pasta destacam-se o Bolsa Trabalho, Bolsa Empreendedor, IdeiaGov, Banco do Povo, Empreenda Rápido e Minha Chance.
No total, são 11 órgãos vinculados à secretaria, como o Centro Paula Souza, Instituto de Pesquisas Tecnológicos (IPT), Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN), Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e Universidade de São Paulo (USP).
Web série Ao Ar Livre estreia em julho com belas paisagens do Paraná
Viajar, explorar as belezas e curiosidades das cidades, conhecer produtores locais, cozinhar com gastronomia minimalista, se aventurar em atividades e lugares conectados a natureza. Mais do que isso, vivenciar e compartilhar as experiências e descobertas por meio da internet. Tudo isso, aliado a belas paisagens do Paraná, são atrativos para a nova web série Ao Ar Livre, que conta com o apoio da Euro Import Land Rover, concessionária da marca no Paraná.
A primeira temporada, que será lançada no dia 07 de julho, conta com a participação do fotógrafo Pablo Vaz, da chef de cozinha Lorena Lacava, do gestor de eventos Luan Lodi e da guia de turismo Raquel Gonzatti. Os quatro participantes viajaram mais de 2.000 km em 5 dias a bordo de um Land Rover Defender, explorando e vivenciando situações reais e inesperadas.
O criador e diretor da web série, Adriano Pinheiro, que também foi diretor executivo no reality show O Grande Assador, conta sobre o propósito do projeto: “Ao Ar Livre é um chamado para se libertar das convenções e viver as experiências de forma espontânea. Não é sobre chegar em um destino, mas sim sobre a jornada dos 4 participantes, sobre viver a essência dos lugares e conhecer a verdade nas pessoas. É um reality que mostra o espírito livre que temos dentro de nós.”
A temporada que dá início a web série traz diferentes momentos e conversas em 6 cidades visitadas, apresentando lugares, personagens e curiosidades. Em 5 episódios de 10 a 15 minutos, Ao Ar Livre busca conectar as pessoas. O participante Pablo Vaz complementa: “O Paraná é um estado rico de pessoas e paisagens. Iniciamos nossa jornada buscando nos conectar com a natureza e as pessoas locais. Sem destino final, encaramos os caminhos de coração e mente abertos e trouxemos na bagagem diversas experiência incríveis e memórias para toda uma vida!”.
Com o apoio da concessionária Euro Import Land Rover, a web série também está alinhada ao conceito do espírito da marca, de se aventurar e explorar novos caminhos, além de apresentar a solidez e resistência do New Defender. “Visamos aguçar e transformar a comunicação de conteúdo de marca em uma atração para os clientes e entusiastas da marca de uma forma em que eles possam sentir a verdadeira experiência Land Rover, seja presencialmente ou online”, comenta Henrique Paschoa, Head de Marketing da Euro Import.
Ao Ar Livre estreia no dia 07 de julho com os 5 episódios disponíveis no canal oficial da web série e no Youtube da Euro Import Land Rover.
MANIFESTO
Quando você entende que não é o destino que importa, mas o caminho e as pessoas que te acompanham, você encontrou o verdadeiro propósito da jornada.
Quando você entende que o que te inspira é o meio e não o fim, que são os detalhes do caminho que proporcionam a verdadeira experiência, você percebe que o momento a se viver é agora.
Ação coloca em ofertas diversos produtos durante a madrugada desta semana – Foto: Divulgação
São Paulo, julho de 2022 – Com a campanha “Madrugada Extraordinária”, o Extra.com.br trará uma seleção de produtos com preços imbatíveis e descontos de até 50%. As condições são válidas para clientes que realizarem compras diretamente no app, desde segunda (4/7) e sexta-feira (8/7), das 20h às 8h.
É possível encontrar descontos e condições especiais para produtos da linha branca como fogões, geladeiras, além de smartphones, utensílios para cozinha e produtos para casa como sabão líquido e amaciante.
Os cupons de descontos poderão ser encontrados diretamente no aplicativo do Extra.com.br, que pode ser baixados nas versões para Android e IOS. Além disso, outras promoções atrativas também podem ser encontradas diariamente no site e aplicativo da rede.
As compras no aplicativo Extra.com.br também tem condições especiais de pagamento como parcelamento 10x em todos os cartões e 18x no cartão Extra.
Sobre o Extra.com
Marca de 17 anos de atuação no mercado nacional. Atua exclusivamente no e-commerce 1P e 3P através do site www.Extra.com.br onde oferece um amplo número de SKUs, como: itens automotivos, fraldas, móveis, utilidades domésticas, etc. Em 2013 fomos o primeiro e-commerce a começar uma plataforma para marketplace e isso nos ajudou a reforçar ainda mais o nosso posicionamento e grande sortimento de produtos. Em 2020, foi lançado o aplicativo (app) do www.extra.com.brpara celular, que permite ao consumidor fazer suas compras de onde estiver, entre outras funcionalidades.
Sobre a Via
A Via é líder no varejo de eletrodomésticos e eletroeletrônicos no Brasil e há décadas está presente na mente, no coração e na casa dos brasileiros com o e-commerce e as lojas das Casas Bahia e Ponto, além das marcas: Extra.com.br, banQi, móveis Bartira, CNT Logística,Asap Log, I9XP e Celer, e participação na Distrito. Com mais de 40 mil colaboradores, a companhia possui capital aberto na B3 desde 2013 e está presente em mais de 450 municípios brasileiros, 20 estados e no Distrito Federal. Possui a maior e mais digital rede logística do Brasil, conectando cerca de mil lojas físicas e 28 centros de distribuição, além de hubs de entregas para mais de 28 milhões de clientes ativos, oferecendo produtos, créditos, serviços e soluções desenvolvidas com a mais alta tecnologia.
No último final de semana, Ainê e Philippe Coutinho batizaram o pequeno José, de 1 ano, no Rio de Janeiro. Com previsão de embarcar nos próximos dias para Europa, o casal Coutinho realizou uma cerimônia intimista na Capela Nossa Senhora de Montserrat em Vargem Pequena no Rio de Janeiro e reuniu apenas a família e os padrinhos, Lucas, Ari Leivas e Igor Guedes.
“Estamos com o coração transbordando de alegria e de amor. Zé é um menino doce, que sorri com os olhos. É lindo ver tudo que Deus está fazendo pela nossa família”, comenta a influenciadora.
Ainê e a família passaram as últimas duas semanas no Brasil aproveitando as férias. Nos próximos dias Philippe embarca para a Inglaterra, onde acontece a reapresentação do craque ao Aston Villa – e onde ele vai finalizar os preparativos para a Copa do Mundo.
“Estes dias foram muito importantes aqui no Brasil, onde conseguimos ver e estar com a nossa família e amigos. Cumprirei mais alguns compromissos e retomarei a rotina, a vida das crianças e focar nos preparativos para a Copa do Mundo”, finalizou a esposa do craque.
Com direção de Carlos Gradim e Murillo Basso, peça cria reflexão sobre momentos que obrigam as pessoas a se reinventar para seguir em frente com suas vidas
Momentos de crise, que alteram repentinamente a vida e a rotina das pessoas, inspiraram a criação do solo Um Arco-íris Colorindo o Céu, o novo trabalho do Barracão Cultural, escrito e interpretado por Eloisa Elena e dirigido por Carlos Gradim e Murillo Basso. O espetáculo estreia no dia 8 de julho no Sesc Ipiranga, onde segue em cartaz até 07 de agosto, com apresentações às sextas e sábados às 21h e domingos às 18h.
Esse texto inédito foi escrito em outubro de 2019 para a revista do projeto Dramaturgias, realizado pelo Sesc Ipiranga. E, embora tenha sido criado antes da pandemia de Covid-19, tem um aspecto um tanto profético ao tratar da necessidade de nos adaptarmos a situações difíceis repentinamente.
“Em um período curtíssimo, que transformou completamente as nossas vidas, sem tempo para grandes explicações ou preparos - condição que atingiu a todos indiscriminadamente - nos vimos, mesmo que de formas diferentes, numa situação de restrição, isolamento e na busca por adaptações e estabelecimento de prioridades. Uma tentativa de reinvenção”, compara a atriz e dramaturga.
Na trama, uma pessoa tem sua vida cotidiana totalmente alterada por um acidente nos elevadores do prédio – que não foram consertados desde então. Com sua condição de deslocamento e a interação social comprometida, ela foi obrigada a buscar alternativas para seguir com sua rotina.
Durante uma longa trajetória de subida pelas escadas, enquanto se prepara para seu “dia especial”, a protagonista narra suas percepções acerca do ocorrido, descreve as diferentes táticas de sobrevivência que cada morador adotou e fala sobre a relação que se estabeleceu entre vizinhos.
“O texto não se restringe aos paralelos com nossa experiência pandêmica, mas a extrapola, suscitando uma reflexão mais ampla sobre diferentes aspectos da nossa condição de indivíduo na relação com o momento político e social atual”, explica a autora e intérprete.
Sobre Barracão Cultural
É um núcleo de criação e produção que tem como proposta realizar projetos que priorizem a pesquisa de temas e de linguagem, que sejam acessíveis e atendam a diferentes públicos. Desenvolve há 20 anos um exercício permanente de criação e produção de espetáculos, que obtiveram excelente acolhida de crítica e público. Faz parte do repertório da Barracão Cultural espetáculos para o público adulto, infanto-juvenil e espetáculos concebidos para ruas e espaços abertos, como ENTRE, Nós, A Condessa e o Bandoleiro, On Love, Já pra Cama!, A Mulher que Ri, Facas nas Galinhas, Cacoete, entre outros. Participou de importantes festivais e mostras nacionais, como Festival Internacional de Teatro de Curitiba, VAC – Verão Arte Contemporânea BH, FESTLIP - RJ, Festival de Londrina, Festival de Teatro de São José do Rio Preto, Festival de Campo Grande e Dourados. Seus espetáculos ganharam ou foram indicados para os Prêmios Shell, APCA, São Paulo de Incentivo ao Teatro Infantil e Jovem (FEMSA) e Cooperativa Paulista de Teatro.
Sobre Eloisa Elena
Formada pela UFMG e ECA/USP, é atriz, produtora e dramaturga. ENTRE, seu primeiro texto adulto encenado, foi indicado aos Prêmios Shell e APCA 2019 pela Dramaturgia. Como atriz atuou em: ENTRE, Nós, On Love, Já Pra Cama!, A Condessa e o Bandoleiro, Facas nas Galinhas, O Tribunal de Salomão e o Julgamento das Meias-Verdades Inteiras, A Mulher que Ri, Convite para Jantar e Um Destino para Julieta e Romeu - pela Barracão Cultural. Você Vai Ser o que Você Quer Ser, texto e direção de Luiza Jorge; Sacromaquia, direção de Maria Thaís; A Senhora Aoi, direção de Antônio Araújo, Florbela, de Alcides Nogueira, com direção e Cibele Forjaz. Recebeu indicações como Melhor Atriz: A Condessa e o Bandoleiro - 1º Prêmio São Paulo de Incentivo ao Teatro Infantil e Jovem; O Tribunal de Salomão - Prêmio Femsa e Aqueles 2, Prêmio Pananco (Coca Cola) 98/Melhor Atriz. É diretora de produção e coordena as atividades educativas paralelas da Cia Barracão Cultural.
Sobre Carlos Gradim
Iniciou sua carreira artística como ator de teatro. Em quase 20 anos de carreira, já assinou a direção e/ou coordenação de 21 espetáculos teatrais, como Brian ou Brenda, ENTRE e Para Tão Longo Amor, em parceria com Yara de Novaes, Justa, Noés, Horácio e Saltimbancos, da Odeon Cia Teatral. Como publicitário, ator, diretor e realizador cultural, promoveu ações culturais assumindo importantes funções em grandes instituições de Minas Gerais, como a coordenação da Escola de Teatro – CEFAR / Palácio das Artes – Fundação Clóvis Salgado, entre outros, além de coordenar e produzir o FIT-BH e o Festival Internacional de Arte Negra.
Sobre Murillo Basso
Ator formado pela Escola de Arte Dramática (EAD - USP) e bacharel em Direção Teatral pela Universidade de São Paulo (CAC-ECA-USP), é integrante-fundador da companhia Teatro do Osso, que começa sua trajetória com o espetáculo "Canto Para Rinocerontes e Homens" (Feverestival, Mit Plaraforma BR). Assinou a direção do mais recente espetáculo da Cia, “Produtos”, texto de Fernanda Rocha, que cumpriu temporada no SESI-SP. Fortemente engajado com a cena teatral paulistana, trabalhou com artistas como Flávia Garrafa, Isabel Teixeira, Miriam Rinaldi, Kenia Dias, Grace Passô, Rogério Tarifa, Yara de Novaes, Carolina Bianchi, entre outros. Em 2016, buscando aprofundar seu interesse pela dança, mudou-se para Berlim, onde frequentou o Dance Intensive Program (Tanzfabrik Berlin). Desta experiência, nasceu a sua colaboração com a atriz e bailarina Anita Twarowska (PL), com quem realiza espetáculos e formatos de residência artística ("For the two of us. For Us all", 2018/ "Let Us Stay", 2020/ "How Does It Work?", 2020/ "Dançaremos a Distância", 2021) em parceria com instituições como o Fabrik Potsdam (Potsdam, Alemanha) e Goethe Institut SP.
Sinopse
O cotidiano de uma pessoa que se esforça para manter a rotina como moradora de um prédio, em uma situação totalmente inusitada. Durante uma longa trajetória de subida pelas escadas, enquanto se prepara para algo que ela define como “um dia especial”, narra suas percepções acerca do ocorrido, descreve táticas de sobrevivência, a relação que se estabeleceu entre vizinhos e as dificuldades e aprendizados oriundos desta situação peculiar, à qual todos ali estão submetidos.
Ficha Técnica
Texto e atuação: Eloisa Elena
Direção: Carlos Gradim e Murillo Basso
Trilha sonora: Morris
Cenografia e figurino: André Cortez
Iluminação: Wagner Antônio
Coordenação técnica e operação de som: Maurício Mateus
Manipulação do cenário: Alê Picciotto
Operação de luz: Fábio Ferretti
Cenotécnica: Marcelo Andrade
Confecção de figurino: Benê Calixtro
Equipe de produção: Alê Picciotto, Canafístula, Eloisa Elena e Tetê Ribeiro
Designer gráfico: Doroteia Design/Adriana Campos e Flávia Pacheco
Fotos de divulgação: Murillo Basso
Administração: Tetê Ribeiro
Serviço
Teatro | Um Arco-íris Colorindo o Céu
De 08/07 a 07/08, sextas e sábados, às 21h, domingos às 18h
Dia 24 de julho, domingo, às 18h, a sessão contará com intérprete de libras
Classificação: 14 anos
Duração: 50 minutos
Ingressos: disponíveis a partir do dia 28/06, às 12h, no Portal Sesc SP, e no dia 29/06, a partir das 17h, em qualquer unidade do Sesc no Estado de São Paulo — R$40,00 (inteira), R$20,00 (estudante, servidor de escola pública, idosos, aposentados e pessoas com deficiência) e R$12,00 (credencial plena).
Escritora, autora da duologia "A Princesa e o Viking" disponível na Amazon. Advogada e designer de moda. Desde 2008 é blogueira. A longa trajetória já teve diversas fases, iniciando como Fritando Ovo e desde 2018 rebatizado como Leoa Ruiva, agora o blog atinge maturidade profissional, com conteúdo inovador e diferenciado. Bem vindos!