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Julia Dalavia, Lele Burnier, Malu Borges e Silvia Braz foram alguns dos nomes presentes no lançamento da 2022 BULGARI RESORT COLLECTION
A Bulgari desembarcou no Rio de Janeiro com sua 2022 Resort Collection, que estará disponível em uma Pop-up exclusiva no Belmond Copacabana Palace de 04 a 06 de novembro. Para celebrar o lançamento, a joalheria romana organizou uma festa no Morro da Urca nessa quinta-feira, 03 de novembro. O evento, que teve a orla de Copacabana como pano de fundo, contou com diversas atrações tipicamente cariocas, que incluíram um pocket show da cantora Fernanda Abreu.
A coleção foi apresentada durante um desfile com modelos usando peças da coleção Resort da marca Sinesia Karol. Durante o evento, os convidados puderam também customizar suas próprias Havaianas, com pins metálicos inspirados pela marca e feitos especialmente para a ocasião.
Entre os presentes, as atrizes Julia Dalavia e Marina Moschen, as influenciadoras Silvia e Maria Braz, Lele Burnier, Malu Borges, Jordanna Maia, Eliza Zarzur, Dandynha Barbosa, Luiza Sobral, Layla Monteiro, o maquiador Fernando Torquato, entre outros. Também estiveram presentes executivos da Bulgari como Elodie Thellier, Presidente da Bulgari para América Latina e Caribe, Adriana Martins, Diretora Comercial Bulgari LATAM, e do departamento de comunicação, Fabiene Rouille e Judith Jaquez, Diretora e Gerente de Comunicação e Marketing Bulgari LATAM respectivamente.
A Pop-up estará aberta para o público dos dias 4 a 6 de novembro no Belmond Copacabana Palace apresentando ativações especiais ao longo do final de semana para convidados e visitantes. Após esse período, as peças estarão disponíveis online em https://www.bulgari.com/pt-br
Sobre 2022 Bulgari Resort Collection
Um lugar idílico e imaginário onde redescobrir a beleza da vida, o Éden da Bulgari é um reino mágico forjado por nuances inspiradoras e luz envolvente - uma junção de dois elementos essenciais subjacentes a cada empreendimento criativo da Maison Romana. É nessa confluência milagrosa entre cor e luz que a natureza oferece um de seus espetáculos mais cativantes: o deslumbrante pôr do sol. Infundindo com beleza e magnificência tudo o que toca, esta dança de tirar o fôlego de tons quentes e sensuais chega agora ao mundo da Bulgari, oferecendo uma ocasião para se entregar ao prazer da maravilha e desfrutar do espírito cativante de la dolce vita.
A luz quente de damasco, quase dourada. O momento em que o céu revela seus mil e um tons. A sensação de um verão que nunca vai acabar. Esta é a inspiração por traz da coleção que apresenta o emblemático colar BULGARI BULGARI com uma nova interpretação em ouro rosa 18 quilates além de dois relógios BULGARI BULGARI em aço inoxidável polido acetinado, um masculino e outro feminino.
Confeccionada em ráfia bege com detalhes em couro de bezerro Coral Carnelian, a prática e sofisticada Bolsa tote modelo médio com o logotipo Bulgari combina sua silhueta atemporal e elegância simples com riqueza de detalhes. O novo estilo de Bolsa bucket em palha natural de Viena com detalhes em couro de bezerro coral cornalina e bolsa-saco removível em cetim infunde a coleção com um toque de fascínio retrô-chique, enquanto a escultural Bolsa caixa de joias Serpenti Forever retorna com um novo corpo em palha natural de Viena e inserções de couro de bezerro coral cornalina. E o toque final das bolsas? Uma etiqueta de couro personalizada com o nome do local de férias onde foi comprada.
A Micro bolsa Serpenti Forever cativa com suas franjas vivas, enquanto uma carteira e duas das três pulseiras de couro da coleção são animadas por um berloque metálico de palma. Verdadeiros must-haves da estação, uma concha versátil e colorida - para ser amarrada no pescoço ou no pulso, ou usada para pentear o cabelo e para personalizar o chapéu - e um lenço de seda que pode ser usado como pareo, fazem a combinação perfeita com os óculos de sol Serpenti Vipermesh – um estilo oversize quadrado e sem aro com padrão de microescala hipnótico, com lentes hipnotizantes que variam de roxo a laranja como o pôr do sol mais fascinante.
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Mulheres no contexto do encarceramento são personagens
fortes na nova montagem da Companhia de Teatro Heliópolis.
Após temporada de sucesso na Casa de Teatro Mariajosé de Carvalho, participação no Mirada - Festival Ibero-Americano de Artes Cênicas e duas indicações ao Prêmio APCA (Direção e Dramaturgia), a Companhia de Teatro Heliópolis cumpre temporada do espetáculo CÁRCERE ou Porque as Mulheres Viram Búfalos no Sesc Belenzinho, em São Paulo. As apresentações acontecem do dia 10 ao 27 de novembro, às quintas, sextas e aos sábados, às 20h, e aos domingos, às 17h.
Com encenação de Miguel Rocha e texto de Dione Carlos, a montagem aborda a forte presença feminina no contexto do cárcere, tendo Antônio Valdevino, Anderson Sales, Dalma Régia, Danyel Freitas, Davi Guimarães, Isabelle Rocha, Jefferson Matias, Jucimara Canteiro, Priscila Modesto e Walmir Bess como intérpretes.
O enredo parte da história de duas irmãs gêmeas - Maria dos Prazeres e Maria das Dores - com vidas marcadas pelo encarceramento dos homens da família para apresentar as estratégias de sobrevivência, sobretudo, das mulheres em suas comunidades. Quanto ao título, a dramaturga explica que “faz referência às mulheres que transmutam as energias de violência e morte e reinventam realidades”.
A encenação de Miguel Rocha tem as mulheres - mães, esposas, companheiras, irmãs - no centro da abordagem. “São elas que carregam o fardo, que são acometidas pelos desdobramentos do encarceramento de seus parceiros ou familiares, tendo a vida emocional, a segurança física e a situação financeira abalada. A mulher se torna a força e o sustentáculo da família, e também daquele que está em situação de cárcere”, argumenta o encenador.
A história das duas irmãs é um disparador no enredo de CÁRCERE ou Porque as Mulheres Viram Búfalos para revelar o quão difícil é se desvincular de uma estrutura tão complexa quanto o encarceramento. Enquanto a mãe enfrenta o sistema jurídico na tentativa de libertar o filho preso injustamente, lutando pela subsistência da família e do filho, sua irmã é refém do ex-companheiro, também encarcerado, a quem deve garantir suporte no presídio, além de não ter direito a uma nova vida conjugal pelo risco de perder a própria vida. Presas a um histórico circular, pois também tiveram o pai preso, elas lutam para quebrar o ciclo, em um percurso espinhoso. Miguel Rocha comenta que “a montagem não ignora que a tirania do cárcere reverbere na periferia, onde poderes paralelos criam regras e ditam normas, dispondo da vida das pessoas”.
A ancestralidade está presente na dramaturgia e permeia a encenação de forma arquetípica. O coro aparece tanto como uma representação da coletividade quanto um exercício da voz ancestral, cujos saberes resistiram à barbárie e atravessaram séculos nos corpos, nas memórias e nas crenças do(a)s africano(a)s que, escravizado(a)s, fizeram a travessia do Atlântico. Vale ressaltar que a maioria dos encarcerados é de ascendência negra, além de pobres e periféricos. “Nosso propósito é apresentar uma obra que trace o percurso dessas mulheres, pretas e pobres, cujo destino é atrelado ao cárcere. Não é defender a criminalidade, mas refletir sobre a situação limite em que o condenado se insere, além de mostrar que o modelo prisional vigente é cruel, discriminatório e não presta à ressocialização”, argumenta o encenador.
Como é característico nas encenações da Companhia, o espetáculo explora as ações físicas para construir um discurso poético e expressionista das relações de poder e da situação de cárcere. A música ao vivo (violino, viola, cello e percussão) potencializa esse discurso nas cenas coreografadas que denunciam e evidenciam o cotidiano em questão. O futebol, a comida, as humilhações, a disciplina imposta são passagens que elucidam a ambiguidade da proposta do sistema para a reabilitação daquele que, supostamente, infringiu as regras da sociedade. O encenador explica que “a música e a coreografia têm a força de expor a concretude, a precariedade e a desestrutura do espaço onde o enredo se desenvolve”. O espaço cênico é neutro (predominando o cinza), e a iluminação confere intensidade à cena e à dramaturgia. Apenas alguns elementos cenográficos são contextualizados de forma poética, a exemplo das gaiolas que representam a prisão emocional e psicológica da mulher que sofre indiretamente as consequências do cárcere.
Esse espetáculo, cuja estreia foi em 12/3/2022, resultou do projeto CÁRCERE - Aprisionamento em Massa e Seus Desdobramentos, elaborado para comemorar os 20 anos que a Companhia de Teatro Heliópolis completou em 2020 - contemplado pelo Programa Municipal de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo.
FICHA TÉCNICA - Encenação: Miguel Rocha. Assistência de direção: Davi Guimarães. Texto: Dione Carlos. Elenco: Antônio Valdevino, Anderson Sales, Dalma Régia, Danyel Freitas, Davi Guimarães, Isabelle Rocha, Jefferson Matias, Jucimara Canteiro, Priscila Modesto e Walmir Bess. Direção musical: Renato Navarro. Assistência de direção musical: César Martini. Musicistas: Alisson Amador (percussão), Amanda Abá (violoncelo), Denise Oliveira (violino) e Jennifer Cardoso (viola). Cenografia: Eliseu Weide. Iluminação: Miguel Rocha e Toninho Rodrigues. Figurino: Samara Costa. Assistência de figurino: Clara Njambela. Costureira: Yaisa Bispo. Operação de som: Lucas Bressanin. Operação de luz: Viviane Santos. Cenotecnia: Wanderley Silva. Provocação vocal, arranjos e composição da música do ‘manifesto das mulheres’: Bel Borges. Provocação vocal, orientação em atuação-musicalidade e arranjos - percussão ‘chamado de Iansã’: Luciano Mendes de Jesus. Estudo da prática corporal e direção de movimento: Érika Moura. Provocação cênica: Bernadeth Alves, Carminda Mendes André e Maria Fernanda Vomero. Comentadores: Bruno Paes Manso e Salloma Salomão. Mesas de debates: Juliana Borges, Preta Ferreira, Roberto da Silva e Salloma Salomão - mediação de Maria Fernanda Vomero. Orientação de dança afro: Janete Santiago. Direção de produção: Dalma Régia. Produção executiva: Davi Guimarães e Miguel Rocha. Idealização e produção: Companhia de Teatro Heliópolis. Realização: Sesc.
Espetáculo: CÁRCERE ou Porque as Mulheres Viram Búfalos
Com: Companhia de Teatro Heliópolis
Temporada: 10 a 27 de novembro de 2022
Horários: quinta, sexta e sábado, às 20h, e domingo, às 17h
Local: Sala II (120 lugares) – com acessibilidade.
Ingressos: R$ 30,00 (inteira), R$ 15,00 (meia-entrada) e R$ 9,00 (credencial Sesc)
Duração: 120 min. Classificação: 12 anos. Gênero: Experimental.
Sesc Belenzinho
Rua Padre Adelino, 1000. Belenzinho – São Paulo (SP)
Tel: (11) 2076-9700 | sescsp.org.br/Belenzinho | Nas redes: @sescbelenzinho
Estacionamento: Credenciados plenos: R$ 5,50 +R$ 2,00 hora adicional. Não credenciados: R$ 12,00 + R$ 3,00 hora adicional.
Transporte público - Metro Belém (550m) | Estação Tatuapé (1400m).
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