|
Ludmila, Léo Santana e Mumuzinho marcam presença na renovação de votos de Ainê e Philippe Coutinho
|
** com participações especiais de Mônica Salmaso, Vanessa Moreno, Zé Luis Nascimento, Jurandir Santana e Ivan Sacerdote.
Disponível agora, ouça aqui
Créditos: Sebastian Pena
O compositor, guitarrista e cantor brasileiro Pedro Rosa lança o álbum de estreia 'Midnight Alvorada'. Pedro, que nasceu em São Paulo, no Brasil, mas vive na Espanha há mais de 15 anos, tem uma longa estrada musical e compartilha seu álbum de estreia que revela sua relação mais íntima e respeitosa com a música e a sua composição desde os 10 anos de idade. Midnight Alvorada é um convite para ver com os olhos de outra pessoa. Acima de tudo, para sentir com o coração do outro. O álbum apresenta uma combinação de ritmos, como samba, baião, ijexá, bossa nova e valsa e conta com a participação de nomes de destaque da música brasileira, como Jurandir Santana, Mônica Salmaso, Vanessa Moreno, Zé Luis Nascimento e Ivan Sacerdote.
"O álbum chega agora porque chegou a hora, finalmente", diz Pedro Rosa. O disco nasceu de um processo de profunda imersão entre ele e o compositor Rafael Mourão, um amigo, separados no tempo e no espaço, mas unidos em um princípio e um propósito: ultrapassar as fronteiras do ego. "Esse álbum foi concebido com meu parceiro de composição Rafael Mourão, que escreveu 8 das 10 músicas do álbum em parceria comigo. Rafael é uma extensão de mim e vice-versa. Uma semelhança bizarra na forma de ver e sentir o universo. Nesses anos de composições em conjunto, nossa visão da vida foi trazida para a música. Essa maneira de entender o movimento da vida. De ter aprendido que nesse eterno aprendizado que vivemos, sempre haverá a dualidade", revela Pedro.
Como fã incondicional da cultura brasileira, Pedro Rosa sempre esteve de olho em artistas como Mônica Salmaso, Jurandir Santana, Vanessa Moreno, Zé Luis Nascimento, Ivan Sacerdote... artistas que passaram de ídolos a colaboradores no álbum. Em Midnight Alvorada, Pedro teve grande apoio de Jurandir Santana, instrumentista, compositor e diretor musical residente em Barcelona. "Jurandir, que é um dos meus músicos favoritos há muito tempo, e eu começamos a ter uma amizade cada vez mais forte e ele sempre gostou do meu trabalho, da minha composição. Ele é um artista que é motivado pelo som. Se ele gostar da sua música, ele pode convidá-lo e abrir o caminho para você. Por meio dele, consegui entrar em contato com muitos dos artistas que amo, pude conversar com eles e propor colaboração. Mas, o mais importante, pude receber feedback de meus ídolos sobre minha música. Recebi de artistas fantásticos um feedback muito positivo e um grande SIM para participar dessa aventura. Era disso que eu realmente precisava, para me tornar mais confiante", diz Pedro. Zé Luis Nascimento, outro grande músico brasileiro, também radicado em Barcelona, foi o mestre dos ritmos do disco, colaborando e colorindo ritmicamente 4 das faixas. Ivan Sacerdote, cujo trabalho Pedro descobriu por meio do álbum de duo gravado com Caetano Veloso, também colabora com seu clarinete na faixa "Com a bola no pé".
Duas vozes femininas de destaque na música brasileira também fazem parte do álbum. Referência na formação musical de Pedro, Mônica Salmaso canta, junto com o artista, a música "Sara", uma canção que "quando foi composta, era a voz dela que eu ouvia na minha cabeça e não a minha". “Do umbuzeiro" é Vanessa Moreno que, com seu virtuosismo e jogos rítmicos, tão admirados por Pedro, costura o jogo de palavras e melodias poéticas. “Do umbuzeiro" também é construído pela viola de Jurandir, já que ambos foram parceiros em muitas colaborações com Vanessa. Nomes internacionais também fazem parte do novo trabalho, como Andreas Unge, produtor musical e baixista sueco, outro responsável por facilitar os caminhos de Pedro no processo de Midnight Alvorada. Entre outros músicos que participam do álbum estão o guitarrista belga Myrddin de Cauter, além de Pancho Ragonese, Tim Alcorn, Bora Davide, Trinidad Jimenez, Xema Borràs, Lakki Patey, entre outros.
Pedro Rosa faz música para surpreender, tocar, trazer uma mensagem de esperança, consciência e ternura. Para honrar suas raízes e sua cultura. Seu maior desejo na vida é compartilhar sua essência criativa e ajudar as pessoas por meio da música. Ele acredita que quando somos autênticos na composição e na expressão dessa autenticidade, criamos uma ponte muito interessante que é muito reveladora e curativa tanto para o público quanto para o artista. Ele sente através da energia, da vibração e das frequências. Essa também é sua maneira favorita de se sintonizar com o processo natural do universo: o movimento.
Capa do álbum
Siga Pedro Rosa
Orquestra Ouro Preto apresenta "Auto da Compadecida, a Ópera", dias 13 e 14 de junho, no Palácio das Artes
Com patrocínio do Instituto Cultural Vale, a ópera inspirada na obra de Ariano Suassuna tem música original de Tim Rescala, que assina o libreto com o maestro Rodrigo Toffolo, responsável pela concepção e direção musical da montagem
Uma das mais emblemáticas obras de Ariano Suassuna ganhou, em 2022, as cores da Orquestra Ouro Preto. Com patrocínio do Instituto Cultural Vale, “Auto da Compadecida, a Ópera” têm sido um grande sucesso por onde passa e retorna à capital para duas apresentações, nos dias 13 e 14 de junho, às 20h30, no Palácio das Artes. A história de Chicó e João Grilo reúne, na versão da formação mineira, uma verdadeira constelação para apresentar “uma ópera-buffa brasileira em dois atos”. A música é original e traz a assinatura de Tim Rescala. O compositor assina o libreto junto com o maestro Rodrigo Toffolo, regente titular e responsável pela concepção e direção musical do espetáculo. A montagem ainda passará, em 2023, por Manaus e Rio de Janeiro, onde encerra a temporada com uma apresentação inédita nas areias da Praia de Copacabana.
Essa é a terceira incursão da Orquestra no universo operístico e pode ser considerada um marco na maturidade da formação mineira que agora, prestes a completar 23 anos de trajetória, propõe um projeto ainda mais ousado rumo a uma linguagem brasileira e popular. Em 2022 a “Auto da Compadecida, a Ópera”, estreou com seis récitas e todos os ingressos vendidos por São Paulo, Rio e Belo Horizonte. Em 2023 a temporada começou em Belém, também com duas récitas lotadas.
“A ópera é uma arte máxima em que música, teatro, figurino, cenário e iluminação se encontram. Era um sonho antigo da orquestra começar a realizar produções de óperas. Já fizemos duas, ambas em português, ‘O Basculho de Chaminé’ e ‘O Grande Governador da Ilha dos Lagartos’, projetos pioneiros que nos deram sustentação para caminhar para um desafio ainda mais inovador, mais audacioso e de grande fôlego”, avalia Toffolo.
“Quando se pensa na ópera brasileira, em libretos, em histórias, ‘O Auto da Compadecida’ tem um gosto todo especial, não só pela escrita de Suassuna, não só pelo sucesso que a peça e o filme fizeram com o público brasileiro, mas pelos ingredientes que essa obra prima da literatura brasileira inspira para uma grande ópera. Estamos felizes por tentar algo novo, com DNA brasileiro. São quase dois anos de pré-projeto para trazer uma proposta para a linguagem da música de concerto”, completa o maestro.
O diálogo direto com o público, um dos pilares da produção da Orquestra, está garantido nessa ópera-buffa que traz a comédia como elemento principal de sua linguagem. Para cumprir essa missão, formou-se um grande elenco em cena e nos bastidores da montagem. A direção de cena é assinada por Chico Pelúcio. No palco, grandes nomes do canto lírico brasileiro – Fernando Portari, Marília Vargas, Marcelo Coutinho, Carla Rizzi, Jabez Lima e Rafael Siano, além de um trio de atores escolhidos para dar voz e corpo ao clássico da literatura brasileira – Glicério do Rosário, Léo Quintão, Marcelo Veronez e Maurício Tizumba.
Para abrilhantar ainda mais a produção, trazendo para o palco as raízes da obra de Ariano, o espetáculo conta com figurinos desenhados por Manuel Dantas Suassuna, artista plástico de renome e filho do escritor. Essa parceria traz ainda um maior enraizamento à montagem, agregando o olhar e a criação de quem nasceu, viveu, conhece e reconhece este universo como poucos.
Em sua terceira parceria com a Orquestra Ouro Preto, Tim Rescala, que assina a música original, ressalta dois desafios: o primeiro seria se manter fiel ao eixo principal da obra, seu esqueleto, sua estrutura básica, sem corrompê-la. O segundo seria, ao mesmo tempo, gerar algo novo. Para ele “a melhor forma de se reverenciar um clássico não é sendo conservador, mas sim sendo livre, transformando aquilo que foi criado em uma outra coisa. Por isso que a gente chama a montagem de ópera-buffa brasileira: ela procura ser popular, ter contato direto com a plateia, mas criando algo diferente. A gente espera ter encontrado esse novo formato”, adianta o compositor.
O Maestro Rodrigo Toffolo ressalta o caráter universal da música composta para a ópera e a maneira singular que Tim tem de agregar sua assinatura a essa parceria. “O Tim tem uma escola, tem uma maneira de compor e de pensar música de cena muito diferenciada no Brasil. Um dos maiores nomes da composição nacional, a experiência teatral e de televisão que ele tem, fazem dele a pessoa ideal não só para compor essa música original, mas para trabalhar com o que a Orquestra anseia em cena. Foi um trabalho incrível do Tim, uma música belíssima. E tenho certeza de que o público vai ficar feliz com o resultado e muitos vão dizer aquela frase que tanto nos traz alegria de ouvir: ‘só a Orquestra Ouro Preto para fazer isso’”.
SERVIÇO
Orquestra Ouro Preto: “Auto da Compadecida, a Ópera”
Datas: 13 e 14 de junho de 2023 - terça e quarta-feira
Horário: 20h30
Local: Grande Teatro do Palácio das Artes – Avenida Afonso Pena, 1537, centro.
Ingressos: No site www.eventim.com.br e na bilheteria do teatro.
Informações: www.orquestraouropreto.com.br
|