Glamour lança sua primeira edição impressa após reformulação

maio 18, 2022


Glamour

 


Alanis Guillen estrela uma das capas da nova Glamour
Fernando Tomaz


Alanis Guillen estrela uma das capas da nova Glamour
Fernando Tomaz


Alanis Guillen estrela uma das capas da nova Glamour
Fernando Tomaz


Alanis Guillen estrela uma das capas da nova Glamour
Fernando Tomaz

  


Alanis Guillen estrela uma das três capas da revista


A Juma já era empoderada, permanece atual. Como vê o ser mulher nos dias de hoje?

Alanis Guillen: “A gente está nessa busca de cada vez mais entender e lutar por nosso lugar no mundo. No passado, muitas mulheres lutaram pra gente estar aqui, sendo o que somos hoje, habitando os espaços que habitamos. Mas tenho percebido as mulheres buscando a si mesmas, esse lugar de amor próprio, do se amar, do se entender, do se respeitar, entendendo seus limites”.

 

Já foi vítima de assédio?

Alanis Guillen: “O assédio existe das formas mais bem estruturadas e veladas. Então dizer que eu não sofri assédio é uma grande mentira. Acho que toda mulher sofreu, sofre e infelizmente sofrerá. O feminismo está aí pra gente lutar para que o respeito prevaleça”.

 

Você já falou que é bissexual. Qual a importância de se falar isso publicamente?

Alanis Guillen: “De novo vai para o lugar de como eu respeito muito meu corpo, meus sentimentos, meus desejos. Sou muito sincera comigo e com as pessoas com quem me relaciono. Eu me interesso pela troca, pelos diálogos. O corpo é uma matéria: eu vou para alma. Entendo minha sexualidade como fluída. Eu me relaciono com pessoas com quem me conecto e que fazem sentido. E o relacionar-se com o outro é um espelho, é uma descoberta”.

 

Em “Pantanal”, há muitas cenas de nudez. Como lida com isso?

Alanis Guillen: “Em comparação ao primeiro “Pantanal”, tem muito menos exposição. A minha relação com isso é tranquila. Estou ali pela Juma e a Juma não tem medo do corpo dela. Ela não vê essa malícia que a gente coloca. A socialização dela é com os bichos livres, a natureza. Ela sente a água bater no corpo inteiro, o sol. E eu também trago um pouco disso. Sou muito sensorial”.

 

 

Créditos das fotos: Fernando Tomaz

 

 



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