Último trabalho de Jô Soares, Gaslight, uma Relação Tóxica, chega a Barueri dias 18 e 19 de Março no Complexo Cultural Praça das Artes

março 01, 2023


 

Gaslight - uma Relação Tóxica, o último trabalho de Jô Soares, será apresentada nos dias 18 de março, às 20 horas, e 19 de março, às 18h, no Teatro do Complexo Cultural Praça das Artes. Jô assina tradução, adaptação e direção do texto, com colaboração de Matinas Suzuki Jr e Mauricio Guilherme, parceiros de trabalhos anteriores.


Trata-se de uma das peças de maior sucesso da história da Broadway, escrita originalmente pelo dramaturgo britânico Patrick Hamilton (1904-1962), em 1938.


Gaslight estreou no Richmond Theatre, em 1938, antes de ir para a Broadway, na década de 40. No Brasil, Gaslight teve uma montagem notável em 1949, no TBC, com direção de Adolfo Celi.


Com elenco formado por Érica Montanheiro (que interpreta Bella)Giovani Tozi (que interpreta Jack)Gustavo Merighi e Leandro Lima (que interpretam o inspector Ralf) ,  Maria Joana (que interpreta Nancy) e Mila Ribeiro (que interpreta Elizabeth), o espetáculo marcaria a volta de Jô aos palcos como diretor, quatro anos após dirigir e atuar em A Noite de 16 de Janeiro. Com cenário de Marco Lima, figurino de Karen Brusttolin (indicada ao Prêmio Shell pelo projeto), iluminação de César Pivetti, e trilha sonora original de Ricardo Severo, a montagem era cuidada de perto por Jô Soares, que trabalhou na concepção da encenação até os últimos dias.


Baseada no filme homônimo sobre abuso psicológico nos relacionamentos afetivos, a peça retrata um casal em conflito. Jack (Giovani Tozi), no início do casamento, se mostrava doce e apaixonado. No entanto, sob a alegação de que sua mulher Bella (Erica Montanheiro) sofre de algum tipo de desequilíbrio mental, revela-se um homem impaciente e menos cordial. A esposa sente que está ficando louca, mas ao buscar o amparo do companheiro para lidar com a suposta doença, encontra apenas a resistência do homem, que justifica não ter mais forças para lidar com a situação.


A complicação do diagnóstico de Bella é acompanhada de perto pela fiel governanta Elizabeth (Mila Ribeiro) e pela jovem e extrovertida Nancy (Maria Joana), a nova arrumadeira do casarão. Ralf (personagem interpretado por Gustavo Merighi ou Leandro Lima de acordo com a agenda dos atores), um inspetor de polícia, possui uma ligação curiosa com a casa, agora habitada pelo casal. Essa relação pode despertar fantasmas do passado que ainda habitam os cômodos com seus segredos, e podem revelar grandes surpresas.

A versão brasileira começou a ser gestada em 2018. “Gaslight nasceu numa noite de cinema no apartamento do Jô, quando nós dois assistíamos à versão cinematográfica, de 1944, estrelada por Ingrid Bergman. Fiz o convite arriscado para levarmos a história aos palcos e ele topou”, conta o ator e idealizador do projeto Giovani Tozi, também produtor do projeto ao lado da produtora e fotógrafa Priscila Prade.


“O desejo foi amadurecendo, compramos os direitos, o Jô estava empolgado, sempre falando “e aí, tá pensando na peça?, tive esta ideia, vamos marcar uma reunião com todo mundo na semana que vem”, Tozi reproduz as palavras do amigo. Jô era um diretor exigente, buscava a perfeição e estava atento aos detalhes.


O texto foi adaptado para o cinema em 1944, com direção de George Cukor, e é a origem do termo gaslighting, usado sobretudo para descrever a ação do agressor que faz com que a vítima, a pessoa agredida, duvide de si mesma e de sua sanidade. O termo ganhou maior repercussão nos últimos anos graças ao movimento feminista.


A encenação já estava toda idealizada, inclusive o cenário, quando Jô partiu. Ele só não viu os atores caracterizados – o que aconteceu no ensaio fotográfico de 5 de agosto, evento que o diretor acompanharia por vídeo, do hospital onde estava internado. Uma teia de aranha de 14 metros vai tomar conta do palco todo, ideia do Jô para retratar a difícil situação em que a personagem se encontra envolvida, sem forças para se desvencilhar.

Quando se maquiou e vestiu o figurino para as fotos do programa, a atriz Érica Montanheiro encontrou forças para seguir em frente. “Continuar a fazer o que a gente já estava fazendo sob sua orientação e seguir. Tudo saiu da cabeça do Jô”, revela a atriz que trabalhou em quatro peças com Jô, a primeira em 2011, O Libertino.


Gaslight - Uma Relação Tóxica é uma homenagem a Jô Soares, um dos mais importantes homens que a cultura e a educação desse país ja produziu. Jô brinda o público com uma história carregada de mistério e suspense, sem deixar de lado o humor, sentimento que sempre o guiou, em tudo o que fez na vida.


Ficha Técnica 

TEXTO: Patrick Hamilton. TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: Jô Soares e Matinas Suzuki Jr. DIREÇÃO: Jô Soares e Mauricio Guilherme. ELENCO: Erica Montanheiro, Giovani Tozi, Gustavo Merighi, Leandro Lima, Maria Joana e Mila Ribeiro. DIREÇÃO DE PRODUÇÃO: Priscila Prade e Giovani Tozi. PREPARADOR DE ELENCO: Luiz Damasceno. PRODUÇÃO EXECUTIVA: Maria Mayer. FIGURINISTA: Karen Brusttolin. CENÓGRAFO: Marco Lima. DESIGNER DE LUZ: César Pivetti. TRILHA SONORA: Ricardo Severo. FOTOGRAFIA: Priscila Prade. DIREÇÃO DE ARTE GRÁFICA: Giovani Tozi. GERENTE DE COMUNICAÇÃO: Gi Prade ASSESSORIA DE IMPRENSA: Fernanda Teixeira e Macida Joachim - Arte Plural. ASSISTENTE DE DIREÇÃO: Giovanna Donadio. IDEALIZAÇÃO: Giovani Tozi. REALIZAÇÃO: Brica Braque Produções e Tozi Produções 


Texto Reduzido para Ticketeria:

Gaslight – uma Relação Tóxica, o último trabalho de Jô Soares, será conhecido pelo público de Floripa nos dias 08 e 09 de Abril. Jô assina tradução, adaptação e direção do texto, com colaboração de Matinas Suzuki JR e Mauricio Guilherme, parceiros de trabalhos anteriores. Trata-se de uma das peças de maior sucesso da história da Broadway, escrita originalmente pelo dramaturgo britânico Patrick Hamilton (1904-1962), em 1938.

 

Com elenco formado por Érica Montanheiro, Giovani Tozi, Gustavo Merighi, Leandro Lima, Maria Joana e Mila Ribeiro, o espetáculo marcaria a volta de Jô aos palcos como diretor, quatro anos após dirigir e atuar em A Noite de 16 de Janeiro. Com cenário de Marco Lima, figurino de Karen Brusttolin ( indicada ao Prêmio Shell pelo projeto), iluminação de César Pivetti, e trilha sonora original de Ricardo Severo, a montagem era cuidada de perto por Jô Soares, que trabalhou na concepção da encenação até os últimos dias.


Baseada no filme homônimo sobre abuso psicológico nos relacionamentos afetivos, a peça retrata um casal em conflito. Jack (Giovani Tozi), no inicio do casamento, se mostrava doce e apaixonado. No entanto, sob a alegação de que sua mulher Bella (Erica Montanheiro) sofre de algum tipo de desequilíbrio mental, revela-se um homem impaciente e menos cordial. A esposa sente que está ficando louca, mas ao buscar o amparo do companheiro para lidar com a suposta doença, encontra apenas a resistência do homem, que justifica não ter mais forças para lidar com a situação. A complicação do diagnóstico de Bella é acompanhada de perto pela fiel governanta Elizabeth (Mila Ribeiro) e pela jovem e extrovertida Nancy (Maria Joana), a nova arrumadeira do casarão. Ralf (Gustavo Merighi), um inspetor de polícia, possui uma ligação curiosa com a casa, agora habitada pelo casal. Essa relação pode despertar fantasmas do passado que ainda habitam os cômodos com seus segredos, e podem revelar grandes surpresas.



Giovani Tozi – É ator, diretor e produtor de teatro. É mestre e doutorando em artes da cena, pela Unicamp. Foi artista residente no Performing Arts Forum, na França. Integrou o núcleo de artes cênicas do SESI, onde trabalhou com diversos diretores, entre eles, Georgette Fadel e Felipe Hirsch. Por sua atuação em Terremotos, de Mike Bartlett, está Indicado ao Prêmio Bibi Ferreira; e por O Colecionador de Crepúsculos, de Vladimir Capella, recebeu o Prêmio Coca-Cola. Escreveu e dirigiu Não Se Mate, com Leonardo Miggiorin e Luiz Damasceno, apontado pelo crítica como uma das mais importantes estreias da temporada. Integrou o elenco de inúmeras montagens teatrais, como: Sacrifício - Romeu e Julieta, direção de Cibele Forjaz; As Luzes do Ocaso, Quiquiriqui e Daqui Ninguém me Tira, dirigidos por Neyde Veneziano; Cais Oeste, com direção do francês Cyril Desclès; Pergunte ao Tempo, de Otavio Martins (Indicado ao prêmio Aplauso Brasil de Melhor Elenco); e Peixe Fora D’agua, monólogo com texto e direção de Marcello Airoldi. Teve o privilegio de ter Jô Soares como mestre e amigo. Foi seu diretor de arte gráfica e assistente de direção. Atuou nas montagens: A Noite de 16 de Janeiro, Tróilo e Créssida, e atualmente em Gaslight - Uma Relação Tóxica. É a Jô Soares que dedica seus estudos de mestrado e doutorado.


Priscila Prade - Catarinense de Florianópolis, a fotógrafa e produtora cultural Priscila Prade ocupa posição de destaque no cenário cultural, tanto na produção de teatro e cinema como no trabalho desenvolvido como fotógrafa de artes cênicas. EVOÉ – fotografias de teatro é seu quarto projeto editorial – os anteriores são Impressões (2015, compilação de seus 25 anos de carreira), Eu Queria Ser (2010) e Crimes Delicados (2006).


À frente da Bricabraque Produções Culturais, desenvolve, gerencia e produz conteúdos culturais – peças de teatros, shows, projetos de exposições e edições de livros nas áreas de patrimônio cultural brasileiro, temas sociais e artes visuais. Prêmios Melhor Fotografia/ O Espantalho (1998, Anima Mundi), Abril de Fotografia (2006, 2008 e 2010) e Theobaldo de Nigris (2015), Priscila mantém desde fevereiro de 2021 o espaço cultural Bricabraque, localizado na Vila Madalena, onde apresenta programação cultural. Entre seus trabalhos de PRODUÇÃO para TEATRO, destacam-se os espetáculos Romance II e Romance III, direção de Natália Barros, com Marisa Orth; Emoções Baratas, direção de José Possi Neto; Rain Man, com Marcelo Serrado e direção de José Wilker; O Livro de Tatiana, de Bruno Garcia; O Grande Sucesso, de Diego Fortes; Mequetrefe Sorrateiro, de Marcelo Airoldi; O Mistério de Irma Vap, com Luís Miranda e Mateus Solano, direção de Jorge Farjalla. 


Mauricio Guilherme - É autor e diretor de teatro, roteirista de televisão e cinema há quase 40 anos. Tem sua carreira associada a grandes nomes do cenário artístico nacional, tais como Jô Soares, Marco Nanini, Juca de Oliveira, Fulvio Stefanini, Marilia Pêra, Marcos Caruso, Jandira Martini, Regina Duarte, Lucinha Lins, Marcos Veras, Maria Fernanda Cândido, Fernando Pavão, Rosi Campos, Laura Cardoso, Fabio Rabin, Tônia Carrero e Bibi Ferreira, entre outros. Entre seus trabalhos mais recentes no teatro, destaque para a A Flor do Meu Bem Querer (como diretor assistente, produção de Juca de Oliveira), O Livro ao Vivo (como assistente de direção, direção de Jô Soares), Admirável Nino Novo (direção e autoria, produção de Cássio Scapin), A Noite de 16 de Janeiro (como diretor assistente, direção de Jô Soares) e Tróilo e Créssida (cotradutor e diretor assistente, direção de Jô Soares), entre muitos outros.


Erica Montanheiro - Formada pela École Philippe Gaulier, na França. Participou de estágio do Théâtre du Soleil, em Paris. Trabalhou com diretores como Eric Lenate, Marco Antônio Pamio, Caco Ciocler, Cassio Scapin, Kleber Montanheiro e Malu Bazan. Sob a direção de Jô Soares fez O Libertino, Histeria e A noite de 16 de Janeiro, Em 2018 dirigiu o espetáculo jovem Dois a duas, de Maria Fernanda de Barros Batalha - que venceu o prêmio APCA como melhor espetáculo jovem e o Prêmio SP de melhor espetáculo jovem e melhor atriz coadjuvante. Ganhadora do Prêmio FEMSA como melhor atriz coadjuvante por Sonho de uma noite de verão e do Prêmio Aplauso Brasil como melhor atriz coadjuvante por Histeria. Indicada a Melhor atriz por Inventário pelo prêmio Aplauso Brasil 2019.


Gustavo Merighi - Ator e produtor artístico nascido em 1990, natural de Catanduva-sp. Graduado no centro de artes Célia Helena, onde cursou também pós-gradução em direção e atuação. Atuou em 14 espetáculos, com destaque para “Píramo e Tisbe” (direção de Vladimir Capella; SESI-paulista), “Pedro e o Capitão” (direção de Marcos Loureiro; CCBB E Jaraguá), “Macaco Peludo” ( direção de André Garolli; fomentado pelo estado de São Paulo) , “O Apocalipse de um Diretor” (direção de Thiago Balieiro; Auditório do MASP),‘Um Passeio no bosque (direção Marcelo Lazzaratto) esta peça concorreu ao prêmio melhor espetáculo, direção e elenco pela Aplauso Brasil. O Ator ficou na lista dos melhores atores do ano pelo ZESCAR 2019; atualmente integra o elenco do último espetáculo dirigido pelo Jô Soares GASLIGHT, interpretando o Inspetor Ralf Flanagan. No cinema atuou no longa “Minha Mãe é uma peça 2” com Paulo Gustavo e Turma da Mônica 'Lições' dirigida por Daniel Rezende. Trabalhou também nas Séries “Toda forma de Amor”-Canal Brasil e Sessão de Terapia 4-gnt. Na Tv , atuou na novela “A Lei do amor” Rede Globo. Entre os curtas-metragens destaca “Romeo Rebbott” dirigido pelo Daniel Rezende, Ouroboros (hymalayas) e Vice-Versa onde escreveu, atuou e dirigiu.


Maria Joana - Maria Joana cursou a Oficina de Atores da TV Globo e sua primeira oportunidade na televisão veio na novela “Araguaia”, em 2010. Foi o próprio diretor quem a convidou, após conhecer seu trabalho na Oficina.[1] Para participar de "Flor do Caribe", Maria passou por um grande desafio fora das gravações. Sua personagem é paulista e ela, por ser de origem carioca, precisou passar por uma série de consultas com fonoaudiólogos para perder o tradicional sotaque do Rio de Janeiro.


Em 2014, despontou e ficou nacionalmente conhecida, como uma das protagonistas de Malhação na pele da lutadora Nat, onde viveu um triangulo amoroso com Arthur Aguiar e Bruna Hamú. Além disso participou da série do canal Viva "Meu Amigo Encosto" e da série do Netflix "Lilyhammer".[2][3] Em 2015 integrou o elenco da novela Além do Tempo. No ano seguinte integra o elenco da novela Sol Nascente, na pele da grande vilã Carolina, ao lado de Rafael Cardoso. Em 2017, Maria participou do Dança dos Famosos onde consagrou-se vencedora em final disputada com Lucas Veloso e Nicolas Prattes. Em 2018, Maria participou do Super Chef Celebridades onde consagrou-se vencedora em final disputada com Rafael Zulu e Rainer Cadete

 

Pague em até 6x (Parcela mínima de R$20,00) no Cartão de Crédito ou à vista via PIX, Depósito, Transferência Bancária ou Boleto*.


Serviço

Praça das Artes

Local: Rua Ministro Raphael de Barros Monteiro, no Jardim dos Camargos, 225 - Jardim dos Camargos, Barueri 

Horário de funcionamento: Segunda a sexta - 08:00–17:00



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