Rubah lança nesta sexta-feira (28) videoclipe da música "Jazz", último single antes do disco "Origem"

abril 29, 2023

Disponível nas plataformas digitais a partir desta sexta-feira, 28/04, nova música do artista mineiro homenageia o ritmo originário de New Orleans


Sem a liberdade inebriante do jazz, o rock provavelmente não existiria – ou, ao menos, não vibraria como o conhecemos hoje. Reverenciando uma das raízes mais primárias dos roqueiros, o músico mineiro Rubah apresenta o single e o videoclipe de “Jazz”. Com lançamento nas plataformas digitais nesta sexta-feira, dia 28/04, esta é a terceira e última prévia da nova safra de canções que integram seu primeiro disco autoral completo, “Origem”, com data marcada para chegar ao mercado em 12/05, em formato de CD, vinil e nos principais sites de streaming de música.


Assista ao videoclipe do single "Jazz" no YouTube


Em “Origem”, Rubah discute os dilemas embrionários da humanidade ao mesmo tempo em que especula sobre o futuro da civilização. O rock n’ roll em seu estado mais puro conduz a narrativa das músicas com guitarras graves e linhas de baixo pesadas. No meio dessa intensidade, há uma série de referências aparentemente distintas, da MPB ao pós-punk, como se Rubah também buscasse as origens diversas do próprio rock.

 

“A origem do rock está no blues e no jazz. Jazz é o estilo que mais escutei depois do rock e do punk. E a origem do meu trabalho também vem daí, além da música brasileira e africana, misturadas com a dança e a estética dos antigos clubes de jazz, que muito se parecem com os guetos negros de samba e os porões de capoeira. A partir dessas referências, posso dizer que as pessoas vão se surpreender pela diversidade musical do disco e ‘Jazz’ é uma prova disso”, atesta Rubah.


Escute a faixa "Jazz" no Spotify

 

Depois de lançar os singles “Dinossauro” e “Ana Laura”, que transitam da versão clássica do rock até o lado lúdico de Rubah em uma homenagem para a filha de cinco anos, “Jazz” surge como mais um aperitivo do disco responsável por revelar outras facetas do bom e velho rock n’ roll. Gravado no Underground Black Pub, em BH, com direção de Emanuel Kaauara e fotografia de Renata Milard, o clipe reproduz um clube de jazz dos anos 1950, com decoração requintada e iluminação baixa. Neste cenário, Rubah aparece de terno, com um charuto aceso na boca e os cabelos cuidadosamente penteados para trás.


A bateria salpicada, marca do ritmo negro de New Orleans, confere uma roupagem jazzística dançante ao rock, respaldada pelas guitarras sempre intensas, características da obra de Rubah. A guitarra solo de Rone DMZ, inclusive, promove um encontro certeiro entre rock e o jazz, com solos propositalmente livres, acompanhando o sempre denso riff principal. A letra é inspirada nas realidades duras e sonhos distantes de trabalhadores comuns, alinhada à realidade dos músicos negros pioneiros do jazz americano: “na boca um café amargo, cachaça e menta, atormenta / mais um dia vendido barato e eu não trago, o fardo”.

 

“Nessa música, quis trazer uma bateria bem ao estilo do jazz, com um baixo bem marcado. Duas grandes referências para mim são os músicos Buddy Rich e Charles Mingus, dos melhores bateristas e baixistas que o jazz produziu. Essa inspiração vem misturada com a guitarra, incrementada pelo efeito fuzz analógico, e uma boa dose de poesia, que é a identidade principal das minhas músicas”, explica Rubah.

 

Participam da gravação do clipe as artistas Gisele Caetano e Talita Cordeiro, com registros em estúdio dos músicos Cazão Drum (bateria), Hiago Fernandes (baixo), Rone DMZ (guitarra), além de Rubah (voz e guitarra). A mixagem é de Fabiano Oliveira e a masterização é assinada por Fernando Delgado.

 

Primeiro disco


“Origem”, o primeiro álbum encorpado de Rubah, é composto por nove músicas, incluindo os singles “Dinossauro”, “Ana Laura” e “Jazz”, e tem previsão de lançamento previsto para 12 de maio de 2023. O disco teve tratamento de primeira linha, gravado no estúdio Full Time, em Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira, onde nomes como Milton Nascimento e Djavan também registraram suas vozes.


A pré-masterização foi realizada em Barcelona, na Espanha, por Fernando Delgado, que assina produções de Djonga, Baianasystem, Francisco, el Hombre e Zeca Baleiro. E a masterização aconteceu em Los Angeles, nos Estados Unidos, sob a batuta de Bill Stevenson. A produção é toda de Rubah, com arranjos, principalmente as criações de cordas, sob condução de Rone DMZ, explorando não apenas a tradicional veia punk de seu som, mas também influências do jazz, da música africana e da música popular brasileira.

 

Sobre Rubah


Edgard Leite de Oliveira, o Rubah, vem se consolidando na cena do rock nacional, tendo passagens por diferentes projetos e bandas. Foi vocalista e fundador da banda MISERICORE (1999), com a qual gravou os discos “Cidadão Perfeito” (2001) e “Misericore” (2004); vocalista e fundador da banda Meka (2007); e baixista da banda Dops (2012). Com identidade musical que resgata a tradição dos bluesman e uma sonoridade única de rock do interior, longe dos vícios das capitais, Rubah vem conquistando cada dia mais público.


Em carreira solo, lançou o EP “Encruzilhada” (2020), gravado no Estúdio Delírio Graba, em Buenos Aires, assinado pelo renomado produtor argentino Ivan Caplan. O segundo EP, “Libertad” (2021), foi lançado simultaneamente no Brasil, Cuba, Argentina, México e Itália, sob a produção de Jorge Guerrero (Elza Soares, Sepultura, Pitty, Cachorro Grande, Matanza, Dead Fish). Os 11 videoclipes lançados atraíram público de mais de 500 mil pessoas, confira neste link.

 

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