Última edição do ciclo “Arte Hoje: encontros” reúne Júlia Rebouças e Moacir dos Anjos na Academia Mineira de Letras, no dia 16 de julho

Encontro tem entrada gratuita e encerra série de debates sobre o presente e o futuro das artes visuais, em homenagem a Pedro Moraleida

O Ciclo de debates “Arte Hoje: encontros...” chega à sua última edição em julho, recebendo os curadores e pesquisadores Júlia Rebouças e Moacir dos Anjos para uma conversa sobre o cenário contemporâneo das artes visuais e as perspectivas para o futuro, a partir de suas experiências no campo da arte. O encontro será realizado no dia 16, às 19h30, na sede da Academia Mineira de Letras [Rua da Bahia, 1466 – Centro, Belo Horizonte], com entrada gratuita. A mediação será de Nilcéa Moraleida Bernardes.

O Ciclo de debates “Arte Hoje: encontros....” reuniu, desde setembro de 2024, artistas, críticos e curadores importantes do país, em sete mesas de conversa sobre o atual estado e o estatuto das artes. Os debates fazem parte das atividades “Moraleida, 25 anos depois...” que marca o jubileu da morte do artista mineiro Pedro Moraleida. Entre os convidados que já passaram pelo “Arte Hoje: encontros…”, estiveram nomes como Paulo Miyada, Laymert Garcia dos Santos, Jochen Volz, Rodrigo Moura, Carmela Gross, Raphael Fonseca, Luiz Camillo Osório, Verônica Stigger, Marcos Hill, Solange Pessoa, Gastão Frota, Eduardo de Jesus, José Alberto Nemer e Vera Casanova.

O evento acontece em parceria com o Instituto Pedro Moraleida Bernardes (iPMB), Viaduto das Artes e  Grupo Oficina Multimédia, contando ainda com o apoio do IEDS,  no âmbito dos projetos “Plano Anual Academia Mineira de Letras – AML (PRONAC 248139)”, previsto na Lei Federal de Incentivo à Cultura, e tem o patrocínio do Instituto Unimed-BH – por meio do incentivo fiscal de mais de cinco mil e setecentos médicos cooperados e colaboradores.

CONVIDADOS

Júlia Rebouças (Aracaju, 1984. Vive em Belo Horizonte) é curadora e gestora de museus. É Diretora artística do Instituto Inhotim desde 2023. De 2007 a 2015, integrou a curadoria do Instituto Inhotim, Brumadinho. Foi Diretora artística da Oficina Francisco Brennand, Recife (de 2021 a 2023). Em 2022, atuou como consultora artística da 59a Bienal de Veneza The milk of dreams, curada por Cecilia Alemani. No mesmo ano, assinou a curadoria da mostra Um século de agora, com Naine Terena e Luciara Ribeiro, no Itaú Cultural, São Paulo. Foi curadora do 36º Panorama da Arte Brasileira: Sertão, no Museu de Arte Moderna de São Paulo, em 2019. No mesmo ano, assinou a direção artística e a co-curadoria, com Diego Matos, da exposição Entrevendo, antologia poética e histórica da obra de Cildo Meireles, no Sesc Pompeia, São Paulo. Integrou a comissão curatorial de seleção e acompanhamento da 7ª Bolsa Pampulha 2018/2019. Foi co-curadora da 32ª Bienal de São Paulo, Incerteza Viva (2016). Colaborou com a Associação Cultural Videobrasil, integrando a comissão curatorial dos 18º e 19º Festivais Internacionais de Arte Contemporânea SESC_Videobrasil, em São Paulo. Foi curadora adjunta da 9ª Bienal do Mercosul, em Porto Alegre, em 2013. Realizou diversos projetos curatoriais independentes, dentre os quais destacamos a exposição Entrementes, de Valeska Soares, na Estação Pinacoteca, São Paulo (2018); a exposição MitoMotim, no Galpão VB, São Paulo (2018); Zona de instabilidade, com obras da artista Lais Myrrha, na Caixa Cultural Sé, São Paulo, em 2013, e na Caixa Cultural Brasília, em 2014. Tem vasta experiência editorial, tendo organizado e editado livros, além de sua contribuição como autora de distintos títulos. Graduou-se em Comunicação Social/ Jornalismo pela Universidade Federal de Pernambuco (2006). É mestre e doutora pelo Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais da Universidade Federal de Minas Gerais (2017).

Moacir dos Anjos é Coordenador-geral do Museu do Homem do Nordeste, na Fundação Joaquim Nabuco, Recife. Foi diretor do Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães – MAMAM (2001-2006) e coordenou o projeto de pesquisa e exposições Política da Arte, na Fundação Joaquim Nabuco (2009-2023). Foi curador da 29ª Bienal de São Paulo (2010). Entre suas curadorias mais recentes, incluem-se Negros na Piscina (Pinacoteca do Ceará, Fortaleza, 2022, com Fabiana Moraes), Hélio Oiticica. Delirium Ambulatorium (Centro Cultural do Banco do Brasil, Brasília e Belo Horizonte, 2023-2024), Mutirão. MCP | Movimento de Cultura Popular 1960-1964 (Fundação Joaquim Nabuco, 2024) e Arte Subdesenvolvida (Centro Cultural do Banco do Brasil, São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Brasília, 2024-2025). É autor dos livros Local/Global. Arte em Trânsito (Zahar, 2005), ArteBra Crítica (Automática/Martins Fontes, 2010), Contraditório. Arte, Globalização e Pertencimento (Cobogó, 2017) e Ataque à Indiferença (Cobogó, 2025).

Nilcéa Moraleida Bernardes é cientista política (UFMG, 1974), mestre em Sociologia (UNICAMP, 1983) e doutora em História (UNICAMP, 1993); Professora aposentada do Departamento de Ciência Política da UFMG; Pós- graduada em “ Artes Plásticas e Contemporaneidade” pela Escola Guignard ( UEMG, 2009).

INSTITUTO UNIMED-BH

O Instituto Unimed-BH completou 22 anos em 2025 e conta com o apoio de mais de 5,7 mil médicos cooperados e colaboradores da Unimed-BH. A associação sem fins lucrativos foi criada em 2003 e, desde então, desenvolve projetos socioculturais e socioambientais visando à formação da cidadania, estimulando o bem-estar e a qualidade de vida das pessoas, fomentando a economia criativa, valorizando espaços públicos e o meio ambiente, através de projetos patrocinados em cinco linhas de atuação: Comunidade, Voluntariado, Meio Ambiente, Adoção de Espaços Públicos e Cultura, que estão alinhados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030.

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