Dia do Orgulho Geek: 4 filmes adaptados de jogos para inspirar jovens na programação
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Cantora reflete sobre os desafios de cuidar da saúde mental em meio às pressões da carreira e às instabilidades financeiras; A entrevista foi ao ar na última terça-feira (20) no Conexão VivaBem, novo programa do UOL comandado pela apresentadora e atriz Flávia Alessandra. São Paulo, 22 de maio de 2025 – A cantora Pocah foi convidada do Conexão VivaBem desta semana, programa do UOL apresentado por Flávia Alessandra. Em um bate-papo sincero e necessário, o episódio abordou a conexão entre saúde mental e educação financeira. Além de Pocah, a psicóloga Ana Café participou da conversa, oferecendo reflexões e orientações sobre como equilibrar bem-estar emocional e organização financeira. Durante a entrevista, a artista compartilhou experiências marcantes da sua trajetória e falou sobre os altos e baixos da vida profissional. “Passei anos ganhando muito dinheiro com a carreira, mas sem saber como administrar. Ainda hoje tenho dificuldades para organizar meu tempo e minhas finanças. Às vezes, não sei o que é urgente e o que pode esperar”, revelou. Pocah também destacou a importância de buscar apoio psicológico: “Depois que entendi o que é pedir ajuda, procurei profissionais para me auxiliarem”. O episódio completo está disponível no canal VivaBem no YouTube. Sobre o Conexão VivaBem A apresentadora Flávia Alessandra comanda semanalmente um papo sobre saúde, bem-estar e qualidade de vida com celebridades. Os novos episódios ficam disponíveis toda terça no Youtube do VivaBem e ao vivo no Canal UOL às 21h30.disponível na Pluto TV e Play --- Sobre o UOL Conteúdo e Serviços UOL Conteúdo e Serviços oferece mais de 1.000 canais de jornalismo, informação, entretenimento e serviços. Com cobertura de 62,7% (6 em cada 10 brasileiros acessam o conteúdo UOL todos os meses), o UOL tem a Home com maior tempo de permanência do Brasil, com 288 milhões de minutos e 110 milhões de visitas. O UOL Conteúdo e Serviços oferece ainda produtos de entretenimento (UOL Play, UOL Economia+, Clube UOL), segurança e Assistência (Antivírus, Assistência Técnica, UOL Resolve), soluções para mídia digital (Publicidade), entre outros. O Grupo UOL é o maior grupo brasileiro de conteúdo, tecnologia, serviços e meios de pagamentos digitais e tem ainda as seguintes unidades de negócios: PagBank, companhia aberta na NYSE (EUA), que tem soluções completas para pagamentos online e presenciais (mobile e POS) para todos os meios de pagamento (cartões de crédito, débito e refeição), além das contas digitais gratuitas que permitem pagar contas, recarregar celular, fazer portabilidade de salário e enviar e receber transferências (TEDs); a Compass UOL, que oferece soluções tecnológicas para a transformação digital de grandes empresas; e o UOL EdTech, plataforma com soluções para ensino online. Acesse: www.uol.com.br/sobre
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Os relacionamentos amorosos representam uma parte significativa da experiência humana, mas quando se trata de pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), ainda persistem mitos e concepções errôneas.
Em meio às celebrações do Dia dos Namorados, o neurologista Dr. Matheus Trilico traz à luz uma realidade frequentemente negligenciada: pessoas autistas não apenas desejam conexões românticas como também são plenamente capazes de construir relacionamentos saudáveis e duradouros, desde que com o suporte adequado.
"Existe uma narrativa equivocada de que pessoas autistas não teriam interesse ou capacidade para relacionamentos românticos. Esta visão não apenas é incorreta como também prejudicial, pois reforça estereótipos e contribui para o isolamento social", afirma Dr. Matheus Trilico, neurologista referência em TEA em adultos.
O isolamento social entre adultos com Transtorno do Espectro Autista (TEA) está associado a um risco aumentado de desenvolver depressão e ansiedade. “A literatura médica destaca que indivíduos com TEA frequentemente enfrentam dificuldades sociais que podem levar ao isolamento social, o que, por sua vez, está associado a sintomas como depressão e ansiedade”, afirma o neurologista.
Com o aumento crescente nos diagnósticos de TEA em adultos nos últimos anos, torna-se urgente abordar aspectos fundamentais da vida social e afetiva desta população crescente.
Segundo pesquisas recentes publicadas no Journal of Autism and Developmental Disorders, aproximadamente 73% dos adultos com TEA expressam interesse em relacionamentos românticos, embora muitos relatem dificuldades específicas em iniciar e manter essas conexões.
“Esses desafios estão frequentemente relacionados às características próprias do transtorno, como a interpretação literal da linguagem e a dificuldade em compreender sinais sociais não-verbais”, explica o especialista.
Dr. Trilico enfatiza que a comunicação é frequentemente um dos maiores desafios no relacionamento. Pessoas neurotípicas dependem muito de comunicação indireta e sinais sutis que podem não ser imediatamente perceptíveis para aqueles no espectro. No entanto, quando há compreensão mútua e adaptações na comunicação, relacionamentos extraordinariamente profundos podem florescer.
Estratégias para relacionamentos entre neurodivergentes
O especialista compartilha três estratégias práticas que têm demonstrado eficácia em relacionamentos neurodiversos:
"Minha experiência clínica contradiz completamente o estereótipo de que pessoas autistas seriam emocionalmente distantes. Na verdade, muitas demonstram uma lealdade e dedicação extraordinárias em seus relacionamentos, além de uma honestidade que elimina jogos emocionais tão comuns nas relações neurotípicas", observa Dr. Trilico, compartilhando uma perspectiva raramente discutida.
Estudos da Universidade de Cambridge mostram que pessoas com TEA tendem a desenvolver apego seguro quando suas necessidades específicas são compreendidas e respeitadas dentro dos relacionamentos. Isso contrasta fortemente com o estereótipo de que seriam incapazes de conexão emocional profunda.
A crescente visibilidade de casais onde um ou ambos os parceiros estão no espectro tem contribuído significativamente para mudar percepções. Representações culturais como o documentário "Amor no Espectro" têm auxiliado na desconstrução de preconceitos e na demonstração da diversidade de experiências amorosas entre pessoas autistas.
"Cada pessoa no espectro é única, assim como seus relacionamentos. O que observamos clinicamente é que, com suporte adequado e compreensão mútua, esses relacionamentos podem ser tão gratificantes e significativos quanto quaisquer outros", conclui Dr. Matheus Trilico.
Sobre o Dr. Matheus Trilico
Dr. Matheus Luis Castelan Trilico - CRM 35805PR, RQE 24818.
Mais artigos sobre TEA e TDAH em adultos podem ser vistos no portal do neurologista: https://blog.
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